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Exposição ‘Encontros’ renova a mostra permanente do Museu do Círio após 15 anos

Exposição ‘Encontros’ renova a mostra permanente do Museu do Círio após 15 anos

Foto: Bruno Cecim/Agência Pará

O Museu do Círio, em Belém (PA), abriu uma nova exposição no dia 15 de janeiro. A mostra “Encontros” é dividida em cinco eixos que apresentam diferentes perspectivas sobre a celebração religiosa e profana, renovando a exposição permanente do museu, após 15 anos. Entre os destaques da montagem, as fotos de Jacques Huber, alguns dos registros mais antigos do Círio de Nazaré, retratam o “Círio Negro”. A disponibilização das imagens é fruto da parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura (Secult), e o Museu Paraense Emílio Goeldi. 

De início, a mostra trata sobre a origem da devoção, a chegada de Nossa Senhora de Nazaré na Amazônia e uma coleção de mantos. As peças bordadas por Esther Paz França, interna no Colégio Gentil, fazem parte do acervo do museu e são alguns dos mantos mais significativos do século XX. 

As obras seguintes mostram as festividades de outros municípios pelo Pará. Depois, a proposta segue as expressões mais populares da festa, com ex-votos, com símbolos da cultura paraense como camisas dos times de futebol mais clássicos do estado. 

Foto: Bruno Cecim/Agência Pará

“Todos os objetos votivos foram selecionados do Acervo do Museu do Círio e todos possuem um registro de relato sobre a motivação desse objeto, qual foi a promessa, qual foi o pedido. Isso é um elemento muito específico dessa exposição, não só detectar o objeto, mas tentar entender as motivações”, explica Anselmo Paes, curador da exibição. 

Logo após, ganham destaque as fotografias de Jacques Huber, com curadoria do pesquisador do Museu Emílio Goeldi, Nelson Sanjad, e expografia de Karol Gillet.  As imagens dão destaque às pessoas que participam da procissão, pontuando características como raça e etnia dos devotos, entre outras particularidades. 

Por fim, a mostra aborda a de Plácido e a identidade paraense a partir do Círio, com protagonistas que não foram visibilizados. 

O turista natural do Maranhão, Marcos Antônio, fala sobre a visita ao museu. “Minha curiosidade é ver como a exposição prestigia esse momento que é o Círio de Nazaré, já que a Igreja de Nazaré, daqui de Belém, doou uma estátua para São Luís do Maranhão, onde acontece a segunda maior procissão, que passa pelo bairro onde eu cresci”. 

“O que me chama a atenção é a preocupação com a montagem do espaço, essa demonstração da decoração do manto, entre outros objetos aqui que eu sei que vem muito de uma questão de pagamento de promessas. É muito bonito”, pontua Marcos. 

*Com informações da Agência Pará

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Portal Amazônia e são de total responsabilidade do autor.
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