O nome do município de Oiapoque, no Amapá, tem origem tupi-guarani, sendo uma derivação do termo ‘oiap-oca‘, que significa ‘casa dos Waiãpi’. Localizado no extremo norte do Estado, é a única cidade amapaense que tem fronteira internacional, fazendo limite com a Guiana Francesa.
Ao ouvir o nome do município não tem como não lembrar da expressão popular “do Oiapoque ao Chuí”, não é mesmo? Ela designava pontos extremos do Brasil. Embora fique perto do extremo norte do Brasil, o Cabo Orange, no rio Oiapoque (Amapá), fica 84,5 km ao sul do verdadeiro ponto extremo: Monte Caburaí (Roraima).
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A cidade de Oiapoque tem marcas indígenas fincadas na sua história, economia que valoriza o plantio (destaque para plantação de mandioca, laranja, milho e cana-de-açúcar) e pontos turísticos para quem busca conexão com a natureza. Ficou curioso? O Portal Amazônia encontrou mais curiosidades sobre essa cidade amazônica. Confira:
O Monumento da Pátria é indicativo do marco inicial do território brasileiro, onde figuram citações do hino nacional e uma placa com os dizeres “Aqui Começa o Brasil”, que se tornaram símbolo oiapoquense. O local é bastante procurado e parada obrigatória de todo visitante.
A Ponte Binacional Franco-Brasileira liga a fronteira de Oiapoque com a Guiana Francesa. Funciona durante todos os dias da semana das 7h às 19h, e nos feriados. Além da estrutura gerar o fortalecimento e a integração entre os países, virou também um lugar muito visitado da cidade.
Um dos principais símbolos da identidade de comunidades indígenas do rio Uaçá é o Festival do Turé. Realizado na época da abertura das roças e início do plantio, o festival é composto inclusive por danças ancestrais, que possuem um significado cultural e religioso para as etnias Galibi, Galibi-Marworno, Karipuna e Palikur, distribuídas em aldeias do município do Oiapoque.
Localizado entre as cidades de Calçoene e Oiapoque, extremo norte do Amapá, o Parque Nacional do Cabo Orange é uma Unidade de Conservação que está situada nos rios Oiapoque e Uaçá e tem como limites a Guiana Francesa, ao norte; as terras indígenas Uaçá e Juminã e, num pequeno trecho, o Projeto de Assentamento de Vila Velha, a oeste; e o Oceano Atlântico, a leste; porém o acesso ao local é somente com autorização.
A Pedra do Abacaxi é perfeita para quem busca trilhas. Após uma caminhada na trilha de 30 minutos até a famosa pedra, abacaxis selvagens aguardam para degustação. É possível também passar a noite por lá e ver o nascer do sol, além de poder observar diversas espécies de animais silvestres.
O Museu Kuahí, criado com o objetivo de preservar e promover a cultura dos povos indígenas da região, incentiva a visitação turística local. É um espaço dedicado à preservação da herança cultural dos povos originários da fronteira, como Palikur, Galibi Kali’na, Karipuna e Galibi Marworno. O museu possui uma variedade de artefatos históricos, que assumem um papel importante sobre a história e a cultura indígena.
O Rio Oiapoque nasce nas cabeceiras da Serra do Parque do Tumucumaque e se estende por aproximadamente 350 Km até desaguar no Oceano Atlântico. As corredeiras dos rio são um atrativo à parte para os visitantes, em especial para os que curtem aventura.
*Com informações do Governo do Amapá e da Prefeitura de Oiapoque
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