A confirmação do evento na capital paraense foi confirmada com a assinatura de um documento de compromisso pela Prefeitura de Belém e o Fonsanpotma.
“Eles estão em busca do fortalecimento da rede de proteção dos povos de matriz africana, que, historicamente, sofrem violações de seus direitos. A Prefeitura se sente muito honrada em fazer parte dessa rede de proteção e o que for possível ser feito será para esse fortalecimento”, declarou a secretária executiva do Fórum Municipal de Mudanças Climáticas do Comitê da COP-30 em Belém, Marinor Brito.
Segundo o coordenador nacional do Fonsanpotma, Tata Nganga Dile, “a Amazônia, o Brasil e o planeta estarão olhando para cá em 2025, por causa da COP-30. Por esse motivo, a expectativa ao realizar esse congresso aqui é para dar um recado coletivo sobre os povos de matriz africana para o mundo”.
Diversas lideranças dos povos tradicionais de matriz africana que atuam em participaram da reunião de firmação do compromisso da gestão municipal, entre elas, a mãe de santo Jhys de Nanã Oyekunirete.
“Nós também estamos aqui para dizer qual é a nossa visão de defesa da natureza, dos biomas, de superações das crises climáticas, porque os modelos que estão implantados mostram que estão destruindo tudo e nós somos os guardiães da floresta viva”, declarou Jhys de Nanã, que também é coordenadora da Executiva Municipal da Fonsanpotma Belém.
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