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Povos afrodescendentes lançam declaração em defesa de maior espaço nas discussões da COP30

Povos afrodescendentes lançam declaração em defesa de maior espaço nas discussões da COP30

Um grupo de lideranças afrodescendentes de 16 países da América Latina e do Caribe lançou a “Declaração de Brasília”, documento em defesa da inclusão desses povos nas decisões globais sobre crise climática, principalmente a COP30. Lançada durante evento sobre o tema na capital federal, entre os dias 1 e 4 de abril, a declaração aborda temas como a participação efetiva nas decisões políticas e contribuições das comunidades.

Além da demanda por participação “plena e qualificada” na COP30, o documento desenvolvido pela Coalizão Internacional de Territórios Afrodescendentes apresenta como principais pontos o reconhecimento do papel dos povos afrodescendentes na conservação da , a exigência de reparações históricas por meio da justiça climática, garantia de direitos territoriais e a importância do papel das mulheres afrodescendentes. 

Com uma população estimada em 134 milhões de pessoas, os povos afrodescendentes ocupam aproximadamente 205 milhões de hectares em diversos ecossistemas. A declaração evidencia os efeitos desproporcionais das mudanças climáticas sobre esses povos e territórios, pontuando desigualdades em saúde, economia, segurança alimentar e qualidade de vida. Outro ponto do documento é o papel das mulheres afrodescendentes como protagonistas na proteção da biodiversidade e na promoção da justiça de gênero e climática. “Esses elementos são essenciais para alcançar a justiça ambiental, de gênero e climática. No entanto, reconhecemos que as mulheres sofrem impactos diferenciados das mudanças climáticas e dos riscos ambientais, tornando-as ainda mais vulneráveis”, trouxe a carta. 

A Declaração de Brasília também reafirma o compromisso com o cumprimento da Declaração e Plano de Ação de Durban (2001) e exige reparações históricas por meio de políticas de justiça racial, étnica e climática. “Assim, exigimos que, no contexto do Segundo Decênio Internacional dos Povos Afrodescendentes e do Projeto de Declaração dos Direitos Humanos das Pessoas Afrodescendentes, seja reconhecida a dívida histórica e implementadas reparações por meio de medidas e ações de justiça climática com justiça racial e étnica”, finaliza a carta.

O documento foi lançado durante o encontro internacional “Vozes Afrodescendentes a Caminho da COP30”,  realizado em Brasília, com representantes dos países, organizações parceiras e integrantes do governo brasileiro.

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site O Eco e são de total responsabilidade do autor.
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