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Por que sentimos arrepios na espinha?

Por que sentimos arrepios na espinha?

Assistindo a um filme assustador à meia-noite, quem nunca sentiu um arrepio na espinha? O fenômeno também é comum quando saímos em uma manhã um pouco fria, para caminhar. Ou quando ficamos em casa, deitados, e recebemos um “cheiro” no pescoço da pessoa ao nosso lado. Os arrepios, que igualmente acontecem nos pelos dos braços, ocorrem até mesmo quando você ouve aquela música sofrência no fone de ouvido.

Arrepios na espinha, dizem os especialistas, são reações involuntárias do nosso corpo frente a qualquer tipo de situação que possa causar sentimentos como medo, emoção, frio ou prazer. Eles acontecem quando os músculos eretores dos pelos se contraem e eles ficam de pé, ao mesmo tempo em que a pele também se eriça.

Por que os arrepios acontecem?

(Fonte: Getty Images)

Estimulada pelo nosso sistema nervoso simpático, que prepara o organismo para enfrentar ou fugir de uma possível ameaça, essa contração é natural em muitos animais. A ideia é tentar parecer maior do que o nosso agressor, fazendo com que a pele e o cabelo se expandam para magnificar esse efeito.

Controlada pelo hipotálamo no cérebro, esse tipo de reação assume a forme de calafrio quando nossa temperatura corporal cai abaixo de 37 °C, combinando os arrepios com tremores. De acordo com o blog da Universidade McGill, no Canadá, “tremor é a maneira que nosso corpo usa para aumentar sua temperatura central para trazê-lo de volta a um estado de homeostase”.

O tremor involuntário faz com que nossos músculos se contraiam e relaxem rapidamente em seguida. O movimento, que causa abalos nos membros e bateção de dentes, gera energia para aquecer o corpo. Da mesma forma que a respiração, o batimento cardíaco e a digestão, o tremor é uma função automática e totalmente involuntária.

E por que ficamos arrepiados quando não está frio?

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

Finalmente, existem aqueles momentos em que nossos arrepios não se destinam a “crescer” na frente de inimigos ou criar isolamento térmico. Nesses casos, os arrepios, também chamados de “cutis anserina”, que ocorrem se sentimos amor, medo ou tristeza. É quando o hipotálamo envia ao corpo sinais para produzir adrenalina no sangue.

Esses sinais, que também fazem os músculos eretores contraírem, são causados pela emoção e chamados pelos franceses de frisson. Sem ser seletiva, aqui a carga de adrenalina também provoca suor na palma das mãos, lágrimas e aumento da pressão arterial. É o famoso “haja coração”, clinicamente conhecido como arrepios psicogênicos.

Seja qual for o motivo, arrepios indicam: primeiramente que estamos vivos, e também vivendo fortes emoções.

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Mega Curioso e são de total responsabilidade do autor.
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