As unidades federais de conservação federais (UCs) receberam 23,7 milhões de visitantes no ano passado, quantia pouco maior que a da população de Minas Gerais ou pouco menor que a da Austrália. Parques nacionais somaram metade do total no período, ou 11,8 milhões de turistas.
Os números são monitorados formalmente desde o ano 2000, quando foi publicada a lei do sistema nacional de unidades de conservação, o SNUC.
Para o ICMBio, autarquia ligada ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, os recordes registrados no período refletem “não apenas uma recuperação notável dos números pré-pandemia, mas também uma crescente demanda por experiências ao ar livre e em contato com a natureza”.
Na capital Rio de Janeiro, o Parque Nacional da Tijuca segue puxando os montantes nacionais de turismo em reservas ecológicas. Foram quase 4,5 milhões de visitas no ano passado, representando 19% do total de turistas em UCs federais e um crescimento de 26% sobre os 3,5 milhões de 2022. A área abriga trilhas, cachoeiras e o atrativo internacional do Cristo Redentor.
O turismo no Parque Nacional da Tijuca só tem sido superado pelo na Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca, em Santa Catarina, que somou 8,1 milhões de visitantes em 2023, mostra o sistema da Coordenação de Planejamento, Estruturação da Visitação e do Ecoturismo do ICMBio.

Após o Parna da Tijuca, o ranking de parques nacionais mais visitados no país é completado, nessa ordem, pelos do Iguaçu, de Jericoacoara, da Serra da Bocaina, Marinho de Fernando de Noronha, dos Lençóis Maranhenses, Histórico do Monte Pascoal, de Brasília, de Ubajara e da Serra dos Órgãos.
A maior procura por áreas conservadas ocorre também em nível estadual. Ano passado, mais de meio milhão de pessoas adentraram as 28 unidades de conservação paranaenses abertas ao público. Foi um salto superior a 50% aos 331,2 mil visitantes do ano anterior, diz a Agência Estadual de Notícias.
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