Os países da União Europeia defenderam, nesta quinta-feira 21, uma “pausa humanitária imediata” na guerra entre Israel e o Hamas em Gaza e expressaram estar “horrorizados” com a situação humanitária no território palestino.
Ao final do primeiro dia de uma cúpula em Bruxelas, os líderes do bloco também instaram Israel a “não realizar uma operação terrestre contra Rafah”, no extremo sul de Gaza, onde 1,5 milhão de palestinos, em sua maioria deslocados pela guerra, estão amontoados.
Segundo os países da UE, uma operação militar em Rafah “poderia piorar a já catastrófica situação humanitária e impedir a provisão urgente de serviços básicos e assistência humanitária”.
Os líderes expressaram sua preocupação “com a situação humanitária catastrófica em Gaza e o efeito desproporcional sobre civis, especialmente crianças, bem como o risco iminente de fome”.
Nesse contexto, pediram a adoção de “medidas imediatas” para evitar mais deslocamentos e “fornecer proteção segura à população”.
“Todas as partes devem respeitar o direito internacional, incluindo a normativa internacional humanitária e sobre direitos humanos”, afirmaram os países do bloco europeu.
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