Museu de História Natural do Araguaia. Foto: Acervo MuHNA
O Museu de História Natural do Araguaia (MuHNA), da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Campus Universitário do Araguaia, comemora sete anos de avanços na divulgação e popularização da ciência.
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Os alunos poderão conhecer o acervo e também as novidades, como o modelo animado em três dimensões (3D) do peixe Pirarucu e o protótipo do jornal mural Resenha, destinado aos estudantes da Educação Básica da região. Além dos monitores que tradicionalmente recebem os visitantes, alguns dos curadores estarão presentes para apresentar as coleções diretamente aos calouros, respondendo dúvidas e explicando as peças.
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Por meio de uma parceria do MuHNA com Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECITECI). A partir deste ano, o museu passa a integrar o Circuito Itinerante da Ciência de Mato Grosso (MT Ciências), desenvolvido pelo Governo do Estado, ampliando o acesso ao conhecimento em diferentes municípios da região leste mato-grossense.
Desde a inauguração, o MuHNA desenvolve ações de extensão e divulgação científica, especialmente com a realização da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Araguaia (SNCT-Araguaia). Com abrangência estadual, o museu leva oficinas, visitas monitoradas e ações itinerantes para estudantes da região.
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Em 2024, ano em que o museu foi reaberto, após uma reforma estrutural, e inauguração da exposição Biodiversidade: passado, presente e futuro da vida no planeta, as ações do MuHNA atingiram 32 mil pessoas de todo o estado.
A diretora do museu Márcia Pascotto avalia positivamente os avanços no período e aposta em novas conquistas para o futuro.
“Estamos buscando fortalecer cada vez mais o museu em outros espaços de popularização da ciência, como Praça da ComCiência que já está em andamento e a aprovação do Museu de Ciência Itinerante pela Finep”, afirma. A gestora ressalta que projetos como estes fortalecem os grupos de pesquisa, os programas de pós-graduação e levam a popularização da ciência para fora de Barra do Garças.
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Em paralelo às atividades propostas pela universidade, grupos de alunos visitaram o museu. A visita ao MuHNA proporcionou aos estudantes um momento de integração, descoberta e encantamento. “Foi um momento incrível. Hoje comecei a ver tudo que tem aqui no nosso Mato Grosso”, comentou Sara Verônica, caloura do curso de Enfermagem. Ela diz que se encantou com as borboletas e plantas do acervo.

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Natural de Diadema (SP), o calouro de Jornalismo Francisco Lucídio se surpreendeu com o acervo. “A última vez que visitei um museu foi a Pinacoteca, em São Paulo. Aqui no MuHNA vi animais que eu nem sabia que existiam no Brasil. Gostei muito da quantidade de espécies expostas. Me chamou a atenção também a parte das rochas, porque gosto de Geologia”, elogia.
Gabriel Batista, aluno do curso de Engenharia de Alimentos, conta que já visitou outro museu, mas que o MuHNA foi a instituição com mais diversidade. “Tem muitos bichos, muitos insetos. Gosto bastante dos invertebrados, principalmente os aracnídeos”, comenta. O estudante também destacou a experiência com realidade virtual. “Foi a primeira vez que usei e gostei muito, principalmente por mostrar o nosso Cerrado”, diz. As visitações contam com a mediação de bolsistas do museu e devem se repetir ao longo da semana.
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*Com informações Assessoria de Imprensa e Comunicação do MuHNA
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