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Museu da Humanidade, no subúrbio do RJ, expõe mais de 90 mil itens arqueológicos

Museu da Humanidade, no subúrbio do RJ, expõe mais de 90 mil itens arqueológicos
Por Brasil de Fato

No subúrbio do Rio de Janeiro, em Anchieta, na zona Norte, fica localizado o “Museu da Humanidade”. Fora das rotas turísticas da cidade, o casarão com arquitetura no estilo oriental guarda mais de 90 mil artefatos históricos.

Idealizado em 1990 pelo arqueólogo e morador do bairro, Claudio Prado de Mello, o museu passou por diversas obras até finalmente abrir as portas, em 2009, para visitas de grupos escolares e universitários. Neste ano também se tornou o Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio (IPHARJ).

O museu abriga peças que vão desde a pré-História até os primeiros itens utilizados na implementação da informática no Brasil. Todos os artefatos foram herdados ou coletados por Claudio. No momento, o IPHARJ, além de receber visitas agendadas, realiza o Festival de Inverno.

Claudio Prado de Mello, que coordena o IPHARJ, conta em entrevista ao programa Central do Brasil, uma parceria do Brasil de Fato com a rede TVT, que a decisão de realizar o festival é uma comemoração aos 32 anos do museu.

“É uma festa de conhecimento, de cidadania, de dedicação nossa para a comunidade. Todos os sábados nós vamos abrir as portas com uma programação completamente diferente uma da outra. E aí, aconteceu uma coisa excepcional, os amigos do IPHARJ resolveram se unir para criar um evento ainda maior. Nós vamos ter, por exemplo, ações sociais”, explica Mello.

Segundo Claudio, o museu não possui financiamento e o dinheiro obtido das visitações é utilizado para sua manutenção. Além disso, o arqueólogo ressalta que a escolha de construir o IPHARJ em Anchieta foi uma das formas que encontrou de “enaltecer” o local que mora.

“A gente tem que trabalhar e se esforçar para melhorar os lugares que precisam. Então, não adianta fazer o esforço de montar uma casa como essa em lugares que já têm centros culturais. O objetivo que a gente tinha de construir essa beleza de espaço e dividir com as pessoas é justamente na área do subúrbio”, diz o arqueólogo.

O museu abriga peças que vão desde a pré-história até os primeiros itens utilizados na implementação da informática no Brasil / IPHARJ

Nas visitas feitas ao museu, os estudantes têm aulas teóricas e até práticas, como exercícios de escavações e de pinturas rupestres, além de conhecerem as histórias dos artefatos do local. A professora especialista em História da Arte Sacra, Denise Macieira, fala da importância dessa prática.

“O IPHARJ permite a possibilidade de os alunos conhecerem uma estrutura diferenciada que você não vê em outros lugares. Para o subúrbio, próximo a Baixada Fluminense, onde está instalado, é riquíssimo em educação, cultura, e esses dois caminham juntos”, diz.

O Festival de Inverno vai até setembro e conta com programação diversa. Para mais detalhes é só acessar as redes sociais do local. O Museu da Humanidade fica na Avenida Chrisóstomo Pimentel de Oliveira, 443, Anchieta. Para agendar uma visita ou participar de alguma programação do Festival, basta enviar email para [email protected].

 

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