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Hidrogênio verde: a aposta do Brasil e da Europa

A corrida da Europa pelo hidrogênio verde brasileiro

Segundo o site Portal Hidrogênio Verde1, hidrogênio verde é uma fonte de energia que pode substituir combustíveis fósseis e que é produzido com eletricidade de fontes limpas e renováveis, sem emissão de CO2. Ele pode ser usado na forma líquida ou gasosa, em carros, dirigíveis e naves espaciais, por meio de células a combustível que geram energia elétrica e água.

O hidrogênio verde é obtido pela separação do hidrogênio do oxigênio que existe na água, por meio de um processo químico chamado eletrólise. Este método utiliza a corrente elétrica para dividir a molécula de água. Por esta razão, se essa eletricidade for obtida de fontes renováveis, como energia solar, eólica ou biomassa, então produziremos energia sem emitir dióxido de carbono na atmosfera12.

O hidrogênio verde é considerado uma alternativa promissora para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e contribuir para a transição energética global. Ele pode substituir combustíveis derivados de fontes fósseis em setores que têm dificuldade de eletrificar as atividades, como transporte e siderurgia3. O Brasil é um dos países com maior potencial para produzir e exportar hidrogênio verde, devido à sua abundância de recursos naturais, sua localização geográfica e sua infraestrutura portuária23.

O hidrogênio verde é um tipo de combustível limpo que pode ser produzido a partir de fontes renováveis, como energia solar, eólica ou biomassa. Ele é considerado uma alternativa promissora para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e contribuir para a transição energética global.

O Brasil é um dos países com maior potencial para produzir e exportar hidrogênio verde, devido à sua abundância de recursos naturais, sua localização geográfica e sua infraestrutura portuária. Por isso, a Europa iniciou uma corrida pelo “ouro verde” brasileiro, buscando novas parcerias na área de energia limpa com o país sul-americano.

Uma das provas desse interesse foi o anúncio da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, de um investimento de 2 bilhões de euros pelo programa de investimentos Global Gateway da União Europeia, durante sua visita a Brasília em junho de 2023¹. O objetivo é desenvolver a produção de hidrogênio verde no Brasil e facilitar sua exportação para o mercado europeu.

Mas a União Europeia não é a única a apostar no “ouro verde” brasileiro. Alguns países já estão se movimentando para garantir sua participação nesse mercado emergente. A Holanda, por exemplo, aprovou recentemente um projeto de lei para destinar 300 milhões de euros até 2030 para a importação de hidrogênio verde¹². O país também tem uma parceria estratégica com o Complexo Industrial e Portuário de Pecém (CIPP), no Ceará, onde o Porto de Roterdã já é dono de uma fatia de 30%¹². A Autoridade Portuária de Roterdã anunciou que, no futuro, 25% das importações holandesas de hidrogênio verde deverão sair do porto do Pecém¹², que consolidaria seu papel como principal hub das exportações brasileiras para a Europa.

A Alemanha também está na disputa pelo “ouro verde” brasileiro. O órgão de cooperação alemão GIZ anunciou um investimento de 34 milhões de euros no Brasil em outubro de 2021 e, no ano passado, acrescentou cerca de 2,5 milhões de euros para equipar centros de formação para a produção de hidrogênio verde em vários estados do país sul-americano, como Bahia, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Norte¹². O assunto foi retomado durante o encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o chanceler Olaf Scholz, primeiro premiê a visitar o Brasil após sua posse¹².

Outras empresas europeias também estão interessadas no potencial do hidrogênio verde brasileiro. A petroleira anglo-holandesa Shell anunciou o desembolso de mais de 10 milhões de euros para recrutar 400 pesquisadores na área de hidrogênio limpo¹. E a gigante dinamarquesa de energia eólica Vestas assinou em março de 2022 um memorando de entendimento com o Rio Grande do Norte para estudar a construção de um porto-indústria para a produção de hidrogênio verde a partir da energia eólica¹.

O hidrogênio verde é visto como uma oportunidade para o Brasil diversificar sua matriz energética, gerar empregos e renda, atrair investimentos estrangeiros e se posicionar como um líder global na transição energética. Mas também há desafios a serem superados, como a necessidade de regulamentação, incentivos fiscais, infraestrutura adequada e capacitação técnica. Além disso, o país precisa garantir que a produção do hidrogênio verde seja feita de forma sustentável, respeitando o meio ambiente e os direitos humanos.

O Brasil tem uma janela de oportunidade para se tornar um grande produtor e exportador de hidrogênio verde, mas precisa agir rápido para não perder espaço para outros concorrentes. A corrida da Europa pelo “ouro verde” brasileiro é um sinal de que o mercado está aquecido e que há demanda por esse tipo de combustível limpo. O Brasil tem tudo para se beneficiar dessa tendência, mas também precisa estar preparado para os desafios que ela implica.

Origem: conversa com o Bing, 18/06/2023
(1) A corrida da Europa pelo hidrogênio verde brasileiro – Brasil 247. https://www.brasil247.com/meioambiente/a-corrida-da-europa-pelo-hidrogenio-verde-brasileiro.
(2) ANSA/A corrida da Europa pelo hidrogênio verde brasileiro. https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2023/06/17/ansaa-corrida-da-europa-pelo-hidrogenio-verde-brasileiro.htm.
(3) UE pode investir em hidrogênio verde no Brasil; entenda – 13/06/2023 …. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/06/ue-sinaliza-investimento-de-r-105-bi-em-hidrogenio-verde-no-brasil-entenda-esse-combustivel.shtml.

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