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Denis Minev faz reflexão sobre diversidade e conectividade no 1º Fórum de ESG da Amazônia

Com o objetivo de discutir o desenvolvimento sustentável da indústria na região amazônica, o 1º Fórum de ESG na Amazônia teve, em sua mesa de abertura, representantes do setor, como o Superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), Bosco Saraiva; o presidente do Conselho Superior do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Luiz Augusto Rocha; e o diretor de relações institucionais do Grupo Rede Amazônica, Phelippe Daou Neto. O evento é realizado pelo Cieam em parceria com a Suframa.

Mesa de abertura. Foto: Isabelle Lima/Portal Amazônia

A primeira palestra foi realizada pelo CEO da Bemol, Denis Minev, que lidera investimentos em energias renováveis, internet e serviços financeiros na Amazônia.

Minev abordou na palestra a importância da construção da matriz de materialidade para a adoção das práticas ESG (ambiental, social e governança). A Bemol tem como prioridade, segundo Minev, a adoção das práticas sociais e de governança. 

Dentre os tópicos abordados, o empresário falou sobre a relevância da conectividade na região, visto que o Amazonas é interligado por rios, e não estradas. 

Além disso, pontuou sobre como as empresas na região devem se atentar à diversidade de gênero e diversidade de recrutamento dos povos indígenas.

“Aqui, certamente, tem muitas lideranças econômicas do Estado e eu faço, volto aqui essa pergunta para vocês, quantos indígenas vocês têm no quadro de vocês? A gente começou com o recrutamento, eu ainda tenho o desafio de ter lideranças dentro da organização, a gente ainda não chegou lá, mas eu espero chegar em breve e encorajo cada um a refletir sobre isso”,

disse Minev.

Foto: Isabelle Lima/Portal Amazônia

Por fim, o palestrante comentou sobre algumas das iniciativas ambientais/sociais, desde a implementação de fibras ópticas no interior, como por exemplo no município de Autazes (AM), até a criação de um inventário de carbono, que, além de ser ambientalmente correto, fomenta a economia de dezenas de famílias.

“Estamos implementando sistemas agroflorestais. A gente desenvolveu um modelo em que nós fazemos cerca de quatro hectares por família. Essa família consegue atingir um nível de renda depois de um, dois anos de trabalho, com as árvores crescendo, conseguem atingir um nível de renda de aproximadamente quatro a cinco mil reais por mês, que a gente considera bastante bom e que não é alcançado só com a pecuária extensiva, no modelo que eles utilizavam anteriormente. E tem o benefício de armazenar carbono também. Nós, isso aqui, talvez alguém chame de um projeto ambiental, e certamente tenha o seu aspecto ambiental, mas no nosso caso o foco é social, de encontrar soluções da Amazônia que nos tragam mais produtividade”,

finalizou.

O 1° Fórum de ESG da Amazônia acontece em Manaus (AM) nesta segunda-feira (25) e é realizado pelo Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam) em parceria com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Portal Amazônia e são de total responsabilidade do autor.
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