Por Thales A.P. West, Kelsey Alford-Jones, Philippe Delacote, Philip M. Fearnside, Ben Filewod, Ben Groom, Clemens Kaupa, Andreas Kontoleon, Tara L’Horty, Benedict S. Probst, Federico Riva, Claudia Romero, Erin O. Sills, Britaldo Soares-Filho, Da Zhang, Sven Wunder e Francis E. Putz
Resumo
Publicamos umtrabalho na prestigiada revista Global Change Biology, disponível aqui [1], explicando os muitos problemas com projetos no mercado voluntário para crédito de carbono para Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+). As lições destes problemas são relevantes às negociações em curso na Convenção de Clima sobre possíveis projetos REDD+ no mercado oficial. Esta série apresenta estas informações em português.
Projetos de compensação de carbono que visam evitar o desmatamento e a degradação florestal, geralmente denominados “REDD+”, são frequentemente promovidos como uma ferramenta essencial para mitigar as mudanças climáticas, prometendo oferecer cobenefícios adicionais para a biodiversidade e as comunidades locais. Apesar desse otimismo, a maioria dos impactos positivos reivindicados por essas iniciativas no mercado voluntário de carbono (VCM) carece de suporte empírico e, em vez disso, baseiam-se em narrativas otimistas de partes interessadas com claros conflitos de interesse. Examinamos criticamente as teorias científicas, os conceitos e as evidências referentes aos projetos REDD+ do VCM, destacando as limitações na quantificação de seus supostos benefícios, inerentes ao desenho atual dos mercados de carbono. Estudos independentes apontam consistentemente para deficiências no rigor e na credibilidade das metodologias de crédito e outros procedimentos, que os participantes do mercado têm sido lentos ou relutantes em abordar. Há evidências crescentes de que os benefícios climáticos e sociais dos projetos são frequentemente exagerados devido a uma série de deficiências técnicas e práticas. Esperamos que este trabalho esclareça equívocos generalizados associados a projetos REDD+ no VCM e auxilie organizações e formuladores de políticas em seus esforços para mitigar significativamente as mudanças climáticas.
Introdução
Preocupações crescentes com as mudanças climáticas e as correspondentes pressões sociais para reduzir as emissões de gases de efeito estufa estão alimentando o crescimento do mercado voluntário de carbono [2]. Créditos de carbono (ou compensações) — equivalentes a uma tonelada de CO2 removidaou não emitida para a atmosfera devido às ações voluntárias e não tradicionais de “projetos de carbono” — são vistos por muitos indivíduos, organizações e governos como uma maneira econômica e escalável de reduzir as emissões [3, 4]. Esquemas de certificação para tais projetos, supostamente baseados em cálculos conservadores e avaliações independentes de terceiros, foram estabelecidos para garantir a integridade ambiental e a legitimidade da emergente indústria de compensações [5]. Com a nova onda e a percepção de conveniência da “compensação de carbono”, especulou-se que a tendência crescente poderia evoluir para um mercado de trilhões de dólares [6] — pelo menos antes do recente escrutínio iniciado por acadêmicos e reportagens jornalísticas. Descobertas investigativas que questionavam a integridade ambiental das reivindicações de compensação e os impactos dos projetos nas comunidades locais geraram considerável ceticismo público, remodelando as tendências do mercado e aumentando a conscientização da sociedade (por exemplo, [7, 8].
Quase um quarto do VCM consiste em créditos de projetos de desmatamento evitado [9] geralmente rotulados como “REDD+” (Emissões Reduzidas por Desmatamento e Degradação Florestal, com o “mais” incluindo manejo florestal sustentável, conservação e aumento de estoques de carbono). Por essa razão, focamos esta discussão em projetos de desmatamento evitado, mas concluímos abordando brevemente dois outros tipos de projetos REDD+: manejo florestal melhorado e projetos de florestamento/reflorestamento (AR). Créditos de projetos de desmatamento evitado são emitidos com base na comparação do desmatamento observável em um local do projeto com o desmatamento esperado para ocorrer na ausência do projeto, ou seja, o cenário de linha de base (ou contrafactual). Em geral, quanto mais “catastrófica” a linha de base, mais créditos um projeto pode reivindicar.
Uma das principais críticas aos cenários de linha de base adotados por projetos REDD+ reside na flexibilidade substancial nas decisões de modelagem incorporadas às metodologias de linha de base. Essa flexibilidade historicamente permitiu amplo espaço para manipulação [10] — onde a exploração dessa margem de manobra pode levar a ganhos financeiros, criando, assim, incentivos perversos para a indústria de compensação [11, 12]. Embora existam exceções (por exemplo, [13], muitos estudos sugerem que os impactos climáticos alegados por uma parcela considerável dos projetos REDD+ são exagerados, implicando que pouquíssimos créditos de desmatamento evitado no VCM são, na verdade, equivalentes a uma tonelada de CO2 [8, 14-17].
A atenção recente à falta de integridade ambiental associada a muitos projetos REDD+ teve grandes repercussões nos mercados de carbono, incluindo novas regulamentações e ações judiciais em todo o mundo. Mais notavelmente, diversas jurisdições adotaram requisitos de divulgação com o objetivo de aumentar a transparência nos mercados de carbono [18-20]. Tribunais em vários países decidiram recentemente que empresas que alegam que seus produtos são neutros em carbono com base no uso de compensações violam as leis de proteção ao consumidor [21-23]. Essa interpretação também foi recentemente codificada na legislação da União Europeia [24]. Maior transparência é agora um requisito metodológico fundamental do Artigo 6.4 do Acordo de Paris, enfatizando a abertura nas fontes de dados, cálculos e métodos de monitoramento usados para medir a eficácia da compensação [25]. Essa ênfase é essencial para o objetivo do Artigo 6.4 de estabelecer uma estrutura regulatória para os mercados internacionais de carbono, por meio da qual projetos de VCM possam ser autorizados a participar.
Descobertas recentes que lançam dúvidas sobre a integridade ambiental dos créditos REDD+ no VCM não são surpreendentes. Primeiro, o peso das evidências indica que todos os tipos de projetos de carbono falharam amplamente em alcançar a mitigação das mudanças climáticas além do status quo [26-31]. Segundo, em retrospectiva, o desafio de garantir a integridade ambiental dos créditos provenientes de intervenções de desmatamento evitado foi um dos principais motivos pelos quais esse tipo de projeto foi excluído do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Quioto [32] e, mais recentemente, de esquemas de certificação como o Padrão Ouro [33].
Embora os projetos REDD+ sejam defendidos como um instrumento vital para a mitigação das mudanças climáticas, com cobenefícios promissores para as comunidades locais e a biodiversidade, ainda existem grandes lacunas entre as expectativas teóricas e os impactos reais das intervenções existentes. Essas discrepâncias são frequentemente obscurecidas por narrativas romantizadas, sem base em evidências, que retratam os projetos como tendo alcançado um sucesso impressionante na prevenção do desmatamento, na melhoria dos meios de subsistência locais e na garantia de benefícios climáticos duradouros que se estendem além de sua vida útil operacional, omitindo convenientemente qualquer menção aos conflitos de interesse inerentes. Para preencher essa lacuna e fornecer uma base para retificar concepções errôneas sobre REDD+ no VCM, examinamos teorias mal interpretadas, evidências negligenciadas e as limitações dos protocolos de avaliação de impacto e procedimentos padrão. [34]
Notas
[1] West, T.A.P., Alford-Jones, K., Delacote, Fearnside, P.M., Filewod, B., Groom, B., Kaupa, B., Kontoleon, A., L’Horty, T., Probst, B.S., Riva, F., Romero, C., Sills, E.O., Soares-Filho, B., Zhang, D., Wunder, S. & Putz, F.E. 2025. Demystifying the romanticized narratives about carbon credits from voluntary forest conservation. Global Change Biology 31: art. e70527.
[2] Ecosystem Marketplace. 2024. State of the Voluntary Carbon Market (SOVCM). Washington, DC.
[3] Blum, M. & Lövbrand, E., 2019. The return of carbon offsetting? The discursive legitimation of new market arrangements in the Paris climate regime. Earth System Governance 2.
[4] Corbera, E. & Martin, A., 2015. Carbon offsets: Accommodation or resistance? Environment and Planning A: Economy and Space 47(10): 2023–2030.
[5] Merger, E. & Pistorius, T., 2011. Effectiveness and legitimacy of forest carbon standards in the OTC voluntary carbon market. Carbon Balance and Management 6: art 4.
[6] Bloomberg, 2023. Carbon Offset Market Could Reach $1 Trillion With Right Rules.
[7] The Guardian, 2024. Market value of carbon offsets drops 61%, report finds. The Guardian, 31 de maio de 2024.
[8] The Guardian, 2023. Revealed: more than 90% of rainforest carbon offsets by biggest certifier are worthless, analysis shows. The Guardian, 18 de Janeiro de 2024. https://www.theguardian.com/environment/2023/jan/18/revealed-forest-carbon-offsets-biggest-
[9] Haya, B.K., Alford-Jones, K.K.W., Anderegg, R.L., Beymer-Farris, B., Blanchard, L., Bomfim, B., Chin, D., Evans, S., Hogan, M., Holm, J.A.J., McAfee, K., So, I., West, T.A.P.T., Withey, L. & Francisco, S., 2023. Quality assessment of REDD+ carbon credit projects. Berkeley Carbon Trading Project, University of California, Berkeley, California, EUA.
[10] West, T.A.P., Bomfim, B., Haya, B.K., 2024. Methodological issues with deforestation baselines compromise the integrity of carbon offsets from REDD+. Global Environmental Change 87: art. 102863.
[11] Battocletti, V., Enriques, L. & Romano, A., 2023. The Voluntary Carbon Market: Market Failures and Policy Implications. European Corporate Governance Institute, Law Working Paper No. 688/2023.
[12] Seyller, C., Desbureaux, S., Ongolo, S., Karsenty, A., Simonet, G., Faure, J., Brimont, L., 2016. The “virtual economy” of REDD+ projects: Does private certification of REDD+ projects ensure their environmental integrity? International Forestry Review 18: 231–246.
[13] Malan, M., Carmenta, R., Gsottbauer, E., Hofman, P., Kontoleon, A., Swinfield, T. & Voors, M., 2024. Evaluating the impacts of a large-scale voluntary REDD+ project in Sierra Leone. Nature Sustainability 7: 120–129.
[14] Calyx Global, 2023. Turning REDD into Green: Improving the GHG integrity of avoided deforestation credits.
[15] Takahata, K., Suetsugu, H., Fukaya, K. & Shirota, S., 2024. Bayesian state-space synthetic control method for deforestation baseline estimation for forest carbon credits. Environmental Data Science 3: art. e6.
[16] West, T.A.P., Wunder, S., Sills, E.O., Börner, J., Rifai, S.W., Neidermeier, A.N., Frey, G.P. & Kontoleon, A., 2023. Action needed to make carbon offsets from forest conservation work for climate change mitigation. Science 381: 873–877.
[17] West, T.A.P., Börner, J., Sills, E.O. & Kontoleon, A., 2020. Overstated carbon emission reductions from voluntary REDD+ projects in the Brazilian Amazon. Proceedings of the National Academy of Science USA 117: 24188–24194.
[18] SEC (Securities and Exchange Commission). 2024. The Enhancement and Standardization of Climate-Related Disclosures for Investors.
[19] California State Assembly, 2023. Assembly Bill No. 1305. 2023-2024.
[20] European Union, 2022. Directive (EU) 2022/2464 of the European Parliament and of the Council of 14 December 2022 amending Regulation (EU) No 537/2014, Directive 2004/109/EC, Directive 2006/43/EC and Directive 2013/34/EU, as regards corporate sustainability reporting. OJ L 322/15
[21] BGH (Bundesgerichtshof), 2024. Deutsche Umwelthilfe v Katjes. I ZR 98/23
[22] Rechtbank Amsterdam, 2024. Fossielvrij v KLM. ECLI:NL:RBAMS:2024:1512.
[23] Stockholms tingsrätt, 2023. Konsumentombudsmannen v Arla Foods AB. PMT 17372-21.
[24] European Union, 2024. Directive (EU) 2024/825 of the European Parliament and of the Council of 28 February 2024 amending Directives 2005/29/EC and 2011/83/EU as regards empowering consumers for the green transition through better protection against unfair practices and through better information. OJ L 2024/825
[25] European Union, 2024. EU secures agreement on carbon market rules and new climate finance goal, with broader contributor base to drive clean investments, increase resilience and prepare the ground for further emission reductions*. Press release.
[26] Badgley, G., Freeman, J., Hamman, J.J., Haya, B., Trugman, A.T., Anderegg, W.R.L. & Cullenward, D., 2022. Systematic over-crediting in California’s forest carbon offsets program. Global Change Biology 28: 1433–1445.
[27] Calel, R., Colmer, J., Dechezleprêtre, A. & Glachant, M., 2021. Do carbon offsets offset carbon? Centre for Climate Change Economics and Policy Working Paper 398/Grantham Research Institute on Climate Change and the Environment Working Paper 371. London School of Economics and Political Science, Londres, Reino Unido.
[28] Cames, M., Ralph, O.H., Füssler, J., Lazarus, M., Lee, C.M., Erickson, P. & Spalding Fecher, R., 2016. How additional is the Clean Development Mechanism? Öko-Institut e.V., Berlin.
[29] Kollmuss, A., Schneider, L. & Zhezherin, V., 2015. Has Joint Implementation reduced GHG emissions? Lessons learned for the design of carbon market mechanisms. Stockholm Environment Institute, Working Paper 2015-07.
[30] Macintosh, A., Butler, D., Larraondo, P., Evans, M.C., Ansell, D., Waschka, M., Fensham, R., Eldridge, D., Lindenmayer, D., Gibbons, P. & Summerfield, P., 2024. Australian human-induced native forest regeneration carbon offset projects have limited impact on changes in woody vegetation cover and carbon removals. Communications Earth & Environment 5: art. 149.
[31] Probst, B.S., Toetzke, M., Kontoleon, A., Díaz Anadón, L., Minx, J.C., Haya, B.K., Schneider, L., Trotter, P.A., West, T.A.P., Gill-Wiehl, A. & Hoffmann, V.H., 2024. Systematic assessment of the achieved emission reductions of carbon crediting projects. Nature Communications 15: art. 9562.
[32] Jung, M., 2005. The role of forestry projects in the clean development mechanism. Environmental Science and Policy 8: 87–104.
[33] Gold Standard, 2024. The importance of trust in the carbon market.
[34] Esta série apresenta uma tradução de: West, T.A.P., K. Alford-Jones, P. Delacote, P.M. Fearnside, B. Filewod, B. Groom, C. Kaupa, A. Kontoleon, T. L’Horty, B.S. Probst, F. Riva, C. Romero, E.O. Sills, B. Soares-Filho, D. Zhang, S. Wunder & F.E. Putz. 2025. Demystifying the romanticized narratives about carbon credits from voluntary forest conservation. Global Change Biology 31: art. e70527.
Sobre os autores
Thales Augusto Pupo West temGraduação em Engenharia Florestal e Mestrado em Recursos Florestais pela Universidade de São Paulo-USP, e Doutorado em Modelagem Ambiental e Economia pela Universidade de Florida, Estados Unidos. Atualmente é professor assistente titular do Departamento de Geografia Ambiental do Instituto de Estudos Ambientais (IVM) da Universidade Livre de Amsterdã, Holanda, e membro do Centro de Governança Ambiental, Energética e de Recursos Naturais (C-EENRG) da Universidade de Cambridge, Reino Unido. A sua pesquisa concentra-se na sustentabilidade de sistemas acoplados humano-naturais e em mudanças no uso e cobertura da terra, gestão de recursos, economia ambiental, avaliação de impacto (econometria), governança climática e pagamentos por serviços ambientais, em particular, compensação de carbono e REDD+.
Kelsey Alford-Jones écandidata a doutorado no Grupo de Energia e Recursos, Universidade da Califórnia, Berkeley, EUA Grupo de Energia e Recursos, Universidade da Califórnia, Berkeley, EUA, com foco em pesquisa qualitativa que abrange os campos de política climática e ambiental global, ecologia política, estudos críticos de desenvolvimento, direitos humanos e indígenas e conflitos ambientais. Sua pesquisa examina como as políticas globais e os fluxos financeiros transnacionais influenciam a governança em estados corruptos e qual o impacto que eles têm sobre os direitos das comunidades vulneráveis, sobretudo as maneiras pelas quais as políticas globais e os fluxos financeiros transnacionais influenciam os padrões de violência estatal e os conflitos socioambientais locais.
Philippe Delacote tem doutorado pelo Instituto Universitário Europeu em Florença, Itália, e título de pós-doutorado pela Universidade Paris-Est, França. É pesquisador sênior no BETA-INRAE (Nancy, França) e lidera a equipe de Pesquisa em Agricultura e Florestas da Cátedra de Economia Climática no AgroParisTech-INRA (Paris). Sua pesquisa se concentra em Mudanças Climáticas: Mitigação e Adaptação, Desmatamento Tropical e Desenvolvimento Agrícola, e Microeconomia Aplicada.
Philip Martin Fearnside é doutor pelo Departamento de Ecologia e Biologia Evolucionária da Universidade de Michigan (EUA) e pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus (AM), onde vive desde 1978. É membro da Academia Brasileira de Ciências e pesquisador 1A de CNPq. Recebeu o Prêmio Nobel da Paz pelo Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC), em 2007. Tem mais de 800 publicações científicas e mais de 750 textos de divulgação de sua autoria que estão disponíveis aqui.
Ben Filewod possui Graduação em Meio-Ambiente e Desenvolvimento, Mestrado e Doutorado em Ecologia Florestal pela Universidade de Toronto, Canadá. Atualmente é membro do Grupo Integrado de Ecologia e Economia, Serviço Florestal Canadense, Ottawa, Canadá e Professor Assistente de Pesquisa na Escola de Economia e Ciência Política (Instituto de Pesquisa Grantham), em Londres, Reino Unido. Suas principais áreas de atuação atuais são: recursos naturais e desenvolvimento econômico, mercados da natureza e informação espacial em finanças sustentáveis.
Ben Groom possui doutorado em economia pela University College London (UCL), Londres, Reino Unido. Atualmente é Cátedra Dragon Capital de Economia da Biodiversidade, Instituto LEEP, Departamento de Economia, Escola de Negócios da Universidade de Exeter, Reino Unido. As suas pesquisas tratam da questão da equidade intergeracional na tomada de decisões sociais e as políticas e investimentos de longo prazo com relação à biodiversidade e mudanças climáticas.
Clemens Kaupa estudou Direito e História na Universidade de Viena, Austria, e na Faculdade de Direito de Harvard, EUA. Atualmente é professor assistente de Direito na Universidade Livre de Amsterdã, Holanda, com foco em Direito Europeu e Direito Climático, Maquiagem Verde, Direito Climático, Zero líquido e Combustíveis Fósseis.
Andreas Kontoleon é Professor de Economia Ambiental e Políticas Públicas no Centro de Meio Ambiente, Energia e Governança de Recursos Naturais, e no Departamento de Economia da Terra, Universidade de Cambridge, Cambridge, Reino Unido. Ele pesquisa sobre Economia da regulação e das políticas ambientais, Microeconometria, economia experimental e comportamental, Economia da conservação e gestão da biodiversidade, Economia e políticas de mudança climática (compensação de carbono, transição para energia limpa, consumo sustentável).
Tara L’Hortyé uma engenheira agrônoma e doutoranda em economia climática no AgroParisTech INRAE (BETA, Nancy, França), na Catedra de Economia Climática (Paris, França) e na Universidade de Lorraine. Sua pesquisa foca na eficácia e design de instrumentos de mercado para financiar projetos baseados na natureza, especificamente nos mercados voluntários de carbono. Ela investiga as falhas no mercado e propondo soluções políticas para melhorar seu funcionamento. Ela se concentra em como as estruturas regulatórias, assimetrias de informação e o comportamento do comprador moldam os resultados do mercado e a integridade ambiental.
Benedict S. Probst é formado em Administração de Empresas Internacionais pela Escola de Gestão de Rotterdam, Holanda e possui mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Escola de Economia de Londres (LSE) e mestrado e doutorado em Economia e Política Ambiental pela Universidade de Cambridge, Cambridge, Reino Unido. Ele é um pesquisador afiliado no Centro de Meio Ambiente, Energia e Governança de Recursos Naturais, Universidade de Cambridge, Cambridge, Reino Unido, no Net Zero Lab, Instituto Max Planck para Inovação e Competição, Munique, Alemanha, e no Grupo de Sustentabilidade e Tecnologia, ETH Zurich, Zurique, Suíça. Sua pesquisa se concentra em como empresas, mercados e políticas aceleram a transição para uma economia com emissões líquidas zero. Ele tem particular interesse na remoção de carbono.
Federico Riva Bacharelado em Ciências Naturais e Mestrado em Biologia Ambiental pela Universidade de Turim, Itália, e doutorado em Biologia da Conservação pela Universidade de Alberta, Canadá. Atualmente é professor assistente na Faculdade de Ciências, Geografia Ambiental do Instituto de Estudos Ambientais (IVM), Universidade Livre de Amsterdã, Amsterdã, Holanda. Trabalha para compreender a contribuição potencial do planejamento do uso da terra para a conservação da biodiversidade. Ele é especializado em análise espacial e ciência da biodiversidade, atuando na interseção entre ecologia da paisagem, biogeografia e macroecologia. Tem particular interesse em investigar o potencial da gestão de um grande número de pequenos remanescentes de habitat para a conservação da biodiversidade.
Claudia Romero possui graduação pela Universidade dos Andes, Colombia e mestrado e doutorado em ecologia pela Universidade de Flórida, Gainesville, EUA. Atualmente é Pesquisadora Sênior, Especialista em Monitoramento, Avaliação e AprendizagemCentro de Pesquisa de Florestas Tropicais e Pessoas na Universidade da Costa do Sol, Maroochydore, Austrália. O seu foco principal é a relação de compromisso entre conservação e desenvolvimento relacionada à mudança no uso da terra e à gestão de recursos naturais. Ela possui experiência prática na América Latina, África Austral, Indonésia, Austrália e Malásia.
Erin O. Sills possui graduação da Universidade de Princeton doutorado da Universidade de Duke, EUA. Atualmente é Professora no Departamento de Ciências Florestais e Recursos Ambientais da Universidade Estadual da Carolina do Norte, Raleigh, EUA. Ela pesquisa uso da terra, desmatamento, manejo sustentável e políticas internacionais em regiões tropicais, mercados para benefícios florestais não madeireiros, meios de subsistência e desenvolvimento econômico atrelados às florestas, a avaliação dos efeitos da conservação florestal, estratégias de mitigação das mudanças climáticas (como REDD+) e políticas relacionadas a espécies invasoras, e os impactos de áreas protegidas na saúde pública, saúde ocupacional no setor de mineração e as dimensões de gênero na adoção de tecnologias de saúde.
Britaldo Soares-Filho possui Graduação em Geologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Mestrado em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), e Doutorado em Engenharia de Transportes pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é hoje um pesquisador associado do Centro de Sensoriamento Remoto da UFMG e membro permanente do corpo docente do programa de pós-graduação em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais. Sua pesquisa consiste na modelagem de cenários de políticas territoriais, incluindo simulações integradas de mudanças no uso do solo e avaliação de seus impactos no clima, regime hidrológico, balanço de carbono, incêndios florestais, biodiversidade, rastreabilidade agrícola e rentabilidades agrícola e florestal.
Da Zhang possui graduação em engenharia industrial e doutorado em Energia, Meio Ambiente e Economia pela Universidade de Tsinghua, Beijing, China. Atualmente ele é professor no Instituto de Energia, Meio Ambiente e Economia da mesma universidade e pesquisador associado do Programa Conjunto sobre Ciência e Política da Mudança Global do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), EUA. Seus principais interesses de pesquisa incluem economia da energia e do meio ambiente, modelagem de sistemas energéticos, modelagem de equilíbrio geral aplicada e economia organizacional.
Sven Wunder possui mestrado e doutorado em economia, e “habilitação” (diploma pós-doutoral) em economia florestal da Universidade de Copenhagen. Atualmente, ele é Cientista Principal (Economista) do Instituto Florestal Europeu (EFI), Barcelona, Espanha e Associado Sênior no Centro Internacional de Pesquisa Florestal (CIFOR), Lima, Peru. Suas pesquisas têm se concentrado em florestas e gestão de recursos naturais, economia do desenvolvimento e políticas de incentivo para a conservação florestal (como o Pagamento por Serviços Ambientais – PSA) — na Ásia, África e, especialmente, na América Latina, com longos períodos de trabalho e estudo no Brasil, Indonésia, Equador, Colômbia, Peru e Reino Unido (Universidade de Oxford).
Francis E. Putz possui graduação em Educação/Biologia pela Universidade de Wisconsin e doutorado em ecologia florestal da Universidade de Cornell, EUA. Atualmente é professor no Centro de Pesquisa de Florestas Tropicais e Pessoas, Universidade da Costa do Sol, Maroochydore, Austrália e no Departamento de Biologia, Universidade da Flórida, Gainesville, EUA. Pesquisa nas áreas de Biologia da Conservação, Silvicultura Tropical, Ecologia do Fogo, Ecologia da Restauração, Botânica Econômica, Economia dos Recursos Naturais, Ecologia Vegetal, Botânica, Biomecânica Vegetal.
As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Amazônia Real e são de total responsabilidade do autor.
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