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duas araras azuis

Brasil: espécies ameaçadas e ações de conservação

Olá. Animais em risco de extinção são aqueles que têm uma grande probabilidade de desaparecer da natureza por causa de fatores como caça ilegal, destruição de habitats, poluição, mudanças climáticas e introdução de espécies exóticas. Existem muitos animais em risco de extinção no mundo e no Brasil, e é importante conhecer e proteger essas espécies para preservar a biodiversidade e o equilíbrio dos ecossistemas.
 

Alguns exemplos de animais em risco de extinção no mundo são: o tigre, o urso polar, a baleia-franca-do-atlântico-norte, o saola, o rinoceronte-de-sumatra e o gorila-da-montanha.

Alguns exemplos de animais em risco de extinção no Brasil são: a arara-azul-grande, a baleia-franca-do-sul, o mico-leão-dourado, a ararinha-azul, o mutum-de-bico-vermelho e a onça-pintada.

Animais em risco de extinção no Brasil: conheça as espécies ameaçadas e como protegê-las

O Brasil é um país rico em biodiversidade, com mais de 100 mil espécies de animais registradas. No entanto, muitas dessas espécies estão sob risco de desaparecer da natureza por causa de fatores como caça ilegal, destruição de habitats, poluição, mudanças climáticas e introdução de espécies exóticas.

Segundo uma pesquisa do IBGE divulgada em 2020, o Brasil tinha 3.299 espécies de animais e plantas sob risco de extinção até 2014, o que representa 19,8% do total de 16.645 espécies analisadas. A Mata Atlântica se destaca pelo número total e proporcional de espécies ameaçadas.

Conheça algumas das principais espécies de animais em risco de extinção no Brasil e o que podemos fazer para ajudar a preservá-las.

Arara-azul-grande

A arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) é a maior ave do gênero das araras e uma das mais belas do mundo. Ela tem uma plumagem azul vibrante com detalhes amarelos na face e na base da cauda. Ela vive na região do Pantanal e na Amazônia, onde se alimenta principalmente de castanhas-do-pará.

A arara-azul-grande está em perigo de extinção por causa da captura para o comércio ilegal de animais silvestres, da perda e fragmentação do seu habitat e da escassez de alimentos. Estima-se que existam cerca de 6.500 indivíduos na natureza.

Para proteger a arara-azul-grande, é preciso combater o tráfico de animais, incentivar a criação legalizada em cativeiro, preservar as áreas naturais onde ela vive e plantar árvores que produzam frutos e sementes que ela consome.

Baleia-franca-do-sul

A baleia-franca-do-sul (Eubalaena australis) é um mamífero marinho que pode chegar a 18 metros de comprimento e pesar até 80 toneladas. Ela se caracteriza por ter uma cabeça grande e calosa, sem barbatanas dorsais. Ela se alimenta de pequenos crustáceos filtrados pela boca.

A baleia-franca-do-sul está em perigo de extinção por causa da caça comercial histórica, que reduziu drasticamente a sua população. Atualmente, ela enfrenta ameaças como colisões com embarcações, emalhe em redes de pesca, poluição sonora e química e mudanças climáticas. Estima-se que existam cerca de 10 mil indivíduos no mundo.

Para proteger a baleia-franca-do-sul, é preciso proibir a caça e o assédio a esses animais, monitorar as suas rotas migratórias e áreas de reprodução, reduzir o impacto das atividades humanas no mar e apoiar projetos de pesquisa e conservação.

Mico-leão-dourado

O mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) é um primata endêmico da Mata Atlântica, que se destaca pela sua pelagem dourada e pela sua juba ao redor da cabeça. Ele mede cerca de 26 centímetros de comprimento e pesa cerca de 600 gramas. Ele vive em grupos familiares e se alimenta de frutos, insetos e pequenos vertebrados.

O mico-leão-dourado está em perigo crítico de extinção por causa do desmatamento desenfreado que reduziu o seu habitat a menos de 2% da área original. Além disso, ele sofre com a caça ilegal, a introdução de espécies exóticas.

Ararinha-azul

A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é uma ave endêmica da caatinga, que tem uma plumagem azul-cobalto e uma longa cauda. Ela mede cerca de 57 centímetros de comprimento e pesa cerca de 400 gramas. Ela vive em casais monogâmicos e se alimenta de frutos e sementes.

A ararinha-azul foi considerada extinta na natureza em 2000, por causa da captura para o comércio ilegal de animais silvestres e da destruição do seu habitat. Atualmente, existem cerca de 160 indivíduos em cativeiro e em zoológicos no Qatar, na Alemanha e na Bélgica.

Para proteger a ararinha-azul, é preciso combater o tráfico de animais, incentivar a reprodução em cativeiro e reintroduzir a espécie na natureza. Em 2019, um grupo de 52 ararinhas-azuis foi trazido da Alemanha para o Brasil, com o objetivo de serem soltas na caatinga após um período de adaptação.

Mutum-de-bico-vermelho

O mutum-de-bico-vermelho (Crax blumenbachii) é uma ave endêmica da Mata Atlântica, que tem uma plumagem preta com reflexos verdes e um bico vermelho. Ele mede cerca de 85 centímetros de comprimento e pesa cerca de 3 quilos. Ele vive em casais ou pequenos grupos e se alimenta de frutos, sementes e insetos.

O mutum-de-bico-vermelho está em perigo crítico de extinção por causa da caça ilegal para consumo e ornamentação e da perda do seu habitat. Estima-se que existam menos de 250 indivíduos na natureza.

Para proteger o mutum-de-bico-vermelho, é preciso proibir a caça e o comércio dessas aves, preservar as áreas naturais onde elas vivem e apoiar projetos de reprodução em cativeiro e soltura na natureza.

 Onça-pintada

A onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas e um dos maiores do mundo. Ela tem uma pelagem amarela com manchas pretas e pode pesar até 135 quilos. Ela vive em diversos habitats, desde florestas até savanas e pântanos, onde se alimenta de mamíferos, répteis e peixes.

A onça-pintada está em perigo de extinção por causa da caça ilegal para uso da sua pele e dos seus dentes, da perda e fragmentação do seu habitat e do conflito com atividades humanas, como a pecuária e a mineração. Estima-se que existam cerca de 15 mil indivíduos na natureza.

Para proteger a onça-pintada, é preciso combater o tráfico de animais, preservar os corredores ecológicos que conectam as áreas onde elas vivem, reduzir o impacto das atividades humanas no seu território e promover a educação ambiental e o ecoturismo.

Os animais em risco de extinção no Brasil são um patrimônio natural que precisa ser valorizado e protegido. Eles desempenham papéis importantes nos ecossistemas e na cultura do país, além de serem fontes de beleza e inspiração.

Para evitar que essas espécies desapareçam da natureza, é preciso que haja uma ação conjunta de governos, organizações, empresas e sociedade civil, que envolva medidas de fiscalização, conservação, pesquisa, educação e sensibilização.

Cada um de nós pode contribuir para a preservação dos animais em risco de extinção no Brasil, adotando hábitos sustentáveis, denunciando crimes ambientais, apoiando iniciativas de conservação e divulgando informações sobre essas espécies.

Juntos, podemos fazer a diferença e garantir um futuro mais verde e diverso para o nosso país e para o planeta.

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