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Uma área maior que a de Sergipe terá gestão integrada na Amazônia

Uma área maior que a de Sergipe terá gestão integrada na Amazônia

O Mosaico de Áreas Protegidas do Baixo Rio Madeira, no estado do  Amazonas, foi reconhecido na última semana por uma portaria do Ministério do e Mudança do Clima (MMA).

Os estudos e as reuniões regionais até sua efetivação exigiram 2 anos de trabalho, coordenado pela ong WCS .

Os 24 mil km2 do mosaico, uma área maior que a do estado do Sergipe, englobam duas terras indígenas e seis unidades de conservação, federais e estaduais. 

Na lista estão as as Terras Indígenas Arary e Cunhã-Sapucaia, o Parque Estadual do Matupiri, as reservas Extrativista do Lago do Capanã Grande e as de desenvolvimento sustentável do Rio Amapá, do Rio Madeira, Igapó-Açu e do Matupiri.

Os próximos passos para consolidá-lo incluem fortalecer bases de fiscalização, implantar sistemas para monitoramento ambiental, incentivar atividades produtivas sustentáveis e ampliar a participação social na sua gestão.

Na legislação federal, Mosaicos são espaços onde diferentes tipos de áreas protegidas são manejados e administrados de “forma integrada e participativa” buscando manter a e modos de vida tradicionais e promover um desenvolvimento sustentável.

Até o reconhecimento do Baixo Rio Madeira, o Brasil já tinha 26 mosaicos, distribuídos em várias regiões.

Participantes da reunião na sede do ICMBio, em Brasília (DF), onde foi reconhecido o Mosaico de Áreas Protegidas do Baixo Rio Madeira (AM). Foto: Fernando Donasci/MMA

A portaria que reconheceu o Mosaico de Áreas Protegidas do Baixo Rio Madeira foi assinada no 3º Workshop Nacional de Mosaicos de Áreas Protegidas, dos dias 18 a 20 na sede do ICMBio, em Brasília (DF).

Mais de 600 pessoas participaram, no local ou virtualmente, incluindo autoridades públicas, cientistas, gestores de áreas protegidas e representantes da Rede Nacional de Mosaicos de Áreas Protegidas (Remap). 

No evento, a ministra Marina Silva (MMA) avaliou que os mosaicos inovam na gestão conjunta de áreas protegidas que, na maioria das vezes, são criadas individualmente. 

“O que temos aqui é uma inteligência social, cultural e ancestral que aprendeu que os melhores equipamentos do mundo são aqueles criados pela natureza, responsáveis por manter os rios e o clima equilibrado”, disse.

Já a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, estimou que a iniciativa valoriza e protege o modo de vida dos povos indígenas e de comunidades tradicionais. 

“Essa ação se torna ainda mais importante em um momento de crise climática do planeta, que não é do futuro, já é do presente”, ressaltou.

*Com informações da WCS Brasil e do MMA.

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site O Eco e são de total responsabilidade do autor.
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