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Conheça a polêmica história de Maria, mãe de Jesus

Conheça a polêmica história de Maria, mãe de Jesus

Poucas figuras do cristianismo são tão conhecidas como a Virgem Maria, a mãe de Jesus Cristo. Mas, por incrível que pareça, a Bíblia não dá muitos detalhes sobre a sua vida, além de passagens esporádicas nos evangelhos.

É na teologia e na análise bíblica que os episódios envolvendo Maria foram expandidos, trazendo mais informações sobre ela. Algumas delas, inclusive, são relativamente desconhecidas e até polêmicas.

A virgindade de Maria

Os cristãos acreditam no dogma que Maria engravidou sendo virgem. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Sem dúvida, o fato mais famoso em torno da mãe de Jesus é que ela teria concebido um filho sendo virgem. Por mais que isso seja a própria definição de um milagre, a verdade é que acontecimentos desse tipo não eram extremamente raros na Bíblia, nem na mitologia como um todo. 

Por conta disso, muitos analistas desacreditam nessa parte da , pois argumentam que ela teria sido copiada de outras mitologias, como a de Osíris, na mitologia grega, e de Átis, no Oriente Médio.

Mas há também uma polêmica envolvendo uma tradução. A tradição judaica profetiza que o Messias nasceria de uma virgem, e o Evangelho de Mateus afirma que o nascimento de Maria é o cumprimento da profecia de Isaías. Lê-se na tradução do hebraico como: “A virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Emanuel”.

Contudo, estudiosos judeus e cristãos defendem que o hebraico “almah” deveria ter sido traduzido como “jovem”, ao invés de “virgem”. Há ainda quem defenda que o trecho de Isaías não deve ser lido como uma profecia, mas como uma metáfora.

Maria como uma forma de redenção para Eva

(Fonte: GettyImages / Reprodução)
Em várias interpretações, Maria é compreendida como sendo “oposta” a Eva. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

De acordo com a tradição bíblica, o mundo começou quando Adão, o primeiro homem, ao lado de Eva, cometeu o pecado original ao comer a maçã. O pecado e a desobediência de Adão trouxeram desespero e morte ao mundo, e Jesus ter vindo por vontade de Deus para anunciar a salvação e a vida eterna. 

A igreja cristã primitiva abordava um paralelo entre o papel de Eva no Antigo Testamento com o de Maria no Novo. Isso porque Eva e Maria são consideradas virgens no momento de seus atos mais importantes: Eva quando sucumbe à tentação e Maria com a responsabilidade de carregar Cristo no ventre e zelar por ele. Depois, dentro do catolicismo, os paralelos foram estendidos. Os católicos passaram a defender que Maria nasceu sem pecado original.

A morte de Maria

(Fonte: Faith Walk / Reprodução)
Cristãos discutem se Maria subiu ao céu como Jesus. (Fonte: Faith Walk / Reprodução)

O fim da vida de Maria também é alvo de controvérsia entre algumas igrejas. A grande questão diz respeito à Assunção de Maria: se, quando ela chegou ao fim da sua vida, ela ascendeu ao céu de corpo e alma, tal como ocorreu com Jesus.

A Assunção foi declarada como um dogma da fé católica em 1950. A visão é consolidada pelo Livro do Apocalipse, no qual Maria é vista como a personificação mais lógica do “povo de Deus” na batalha do bem e do mal. Endossa essa ideia o fato de que nunca foi encontrado o corpo de Maria, nem relíquias associadas a ela. 

Ainda assim, há muito ceticismo em torno dessa história. Como não é um evento descrito na Bíblia, muitas denominações protestantes rejeitam totalmente a ideia de Assunção, e preferem compreender Maria como uma reles mortal como eu e você. Vai saber, não?

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Mega Curioso e são de total responsabilidade do autor.
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