Um homem foi preso em flagrante por aprisionar, usar anilhas falsas e receptar animais silvestres em Cabo Frio, no litoral do Rio de Janeiro. A Polícia Federal investiga as conexões dele com uma rede de tráfico internacional de micos-leões-dourados.
A suspeita de que o bandido era um dos caçadores que forneciam animais à quadrilha foi reforçada pela apreensão de variadas armadilhas durante as buscas.
Em fevereiro deste ano, foram repatriados 17 micos-leões-dourados e 12 araras-azuis-de-lear do Togo, um país na costa oeste africana. Ambas as espécies só vivem em determinadas regiões do Brasil e estão sob alto risco de extinção.
Já em agosto, 11 animais silvestres foram resgatados de traficantes em Porto Velho (RO). Oito eram micos-leões-dourados.
Ao menos sete desses animais – três no Togo e quatro na capital rondoniense – foram roubados do Parque Natural Municipal do Mico-Leão Dourado, em Cabo Frio, mostram investigações e análises genéticas da Polícia Federal com apoio do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, ICMBio, Ibama e Associação Mico-Leão-Dourado.
Essas apurações serão aprofundadas para estimar quais animais haviam sido retirados recentemente da natureza e por quanto tempo estavam engaiolados.
Como ((o))eco vem mostrando, certos animais silvestres brasileiros têm sido mais encontrados com traficantes desde maio de 2023, em países como Suriname (América do Sul), Bangladesh (Ásia), Togo (África), Alemanha e Bélgica (União Europeia).
As vítimas incluem arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari), ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) e mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia). Suas populações reduzidas aumentam o valor para os criminosos e o risco de extinção na natureza.
Com informações da Polícia Federal.
As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site O Eco e são de total responsabilidade do autor.
Ver post do Autor