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ToggleA história das bombas atômicas lançadas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, já é muito conhecida. O filme Hiroshima, por exemplo, detalhou bem como um grupo de cientistas e engenheiros americanos trabalharam juntos no Projeto Manhattan, levando à criação de uma bomba que impactou no desenrolar da Segunda Guerra Mundial.
A estimativa é que essas bombas podem ter acarretado 200 mil mortes. Mesmo sendo um pedaço tão terrível da história mundial, ainda há coisas não explicadas sobre esses bombardeios e suas consequências.
1. A União Soviética poderia ter terminado a guerra
A ideia mais comum é que os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki acabaram com a Segunda Guerra Mundial. Hiroshima foi atacada em 6 de agosto de 1942 e Nagasaki em 9 de agosto. No dia 15, o Japão se rendeu.
Contudo, no dia 8 de agosto, a União Soviética declarou guerra ao Japão, e há algumas análises que dizem que isso pode ter sido realmente a causa do fim da guerra. O contexto é o seguinte: em 1941, União Soviética e o Japão haviam firmado um pacto de neutralidade, benéfico para os dois. Isso levou com que os Estados Unidos ganhassem força no Pacífico, uma vez que a União Soviética passou a atuar como intermediária.
Entretanto, Stalin teria se entusiasmado com a ideia de se juntar à guerra contra o Japão, traindo o pacto de neutralidade. Isso fez com que o exército soviético se movesse contra o Japão em certas áreas, o que pode ter levado à rendição.
2. Os bombardeios podem ter sido desnecessários
A bomba atômica é tida como uma das tecnologias mais terríveis criadas pelo homem, uma vez que é responsável pela destruição em massa de pessoas e territórios. As narrativas históricas tradicionais creditam às bombas de Hiroshima e Nagasaki o fim da Segunda Guerra Mundial, mas pode ser que não tenha sido bem assim.
Alguns historiadores alegam que essas bombas não precisavam ser usadas, e que o Japão iria se render de qualquer forma antes de ser atingido pela bomba. Uma evidência associada a essa teoria é uma carta enviada pelo Imperador Hirohito a Joseph Stalin, pedindo que o premiê soviético atuasse como intermediário nas negociações entre o Japão e os Estados Unidos. Stalin recebeu esta carta antes de partir para a Conferência de Potsdam (a reunião entre os líderes aliados sobre o fim da Segunda Guerra Mundial).
A conferência ocorreu que ocorreu de 17 de julho a 2 de agosto, e Hiroshima foi atacada em 6 de agosto, o que sugere que o país asiático pretendia discutir sua rendição.
3. Os panfletos de evacuação podem não ter funcionado bem
Antes de jogar as bombas, os Estados Unidos teriam tentado precaver as populações civis de Nagasaki e Hiroshima ao espalhar panfletos informativos. Eles tinham a intenção de alertar o povo, mas também de forçar o governo japonês a se render.
Esses panfletos, que traziam imagens assustadoras que ilustravam bem o poder americano, foram espalhados em pelo menos 33 cidades, e também listavam as possíveis cidades-alvo de ataques. No entanto, não está muito claro se esses papéis serviram à função pretendida, uma vez quem nem Hiroshima, nem Nagasaki estavam na lista. Pode ser, inclusive, que esses panfletos só tenham deixado a situação no Japão ainda mais caótica.
4. Os Estados Unidos estavam prontos para fabricar mais bombas
Cientistas que participaram do projeto de criação da bomba atômica podem ter subestimado o poder de destruição que ela tinha. Um artigo publicado em 1946 no Bulletin of the Atomic Scientists dizia: “é duvidoso que as primeiras bombas disponíveis, de eficiência comparativamente baixa e tamanho pequeno, sejam suficientes para quebrar a vontade ou capacidade do Japão de resistir”.
Supostamente, a força militar americana estaria pronta para sair lançando bombas indefinidamente. Haveria, inclusive, o plano pronto para mais sete bombas que seriam implantadas até o final de outubro daquele mesmo ano.
As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Mega Curioso e são de total responsabilidade do autor.
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