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O Dia do Músico homenageia todos os profissionais e admiradores da música. No Brasil, a data é celebrada no dia 22 de novembro, dia em que também é comemorado o dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos. No Instituto Estadual Carlos Gomes (IECG), em Belém (PA), os alunos e professores mantém viva a história da música através do ensino teórico e prático. Um dos destaques é o projeto de extensão de ‘Musicalização Popular Sons da Identidade’, que busca fomentar o acesso à música de forma democrática e inclusiva por meio dos ritmos e estilos musicais populares.
O professor ‘Joca’ Silva coordena o projeto Popular Sons, e destaca o Dia do Músico. “Comemorar essa data é valorizar a arte que nos une, inspira e transforma. É uma oportunidade para honrar o legado de músicos influentes, estimular novas gerações a seguir carreiras musicais, preservar a memória e a história da música e celebrar a diversidade e riqueza musical brasileira”, enfatiza o professor, que atua no núcleo de percussão do Instituto Estadual Carlos Gomes.
Joca Silva recorda que a iniciativa começou a partir da necessidade de trabalhar com os ritmos populares regionais, “como o xote bragantino, retumbão, lundu, carimbó, siriá e o samba de cacete, que pertencem à nossa identidade cultural. Durante as aulas, os alunos podem tocar, experimentar e conhecer esses ritmos”, afirma.
Ao todo, a iniciativa atende 16 alunos da Região Metropolitana de Belém e do município de Bujaru. Para incentivar mais pessoas a se aproximarem da música, os projetos de extensão recebem alunos vinculados aos cursos regulares do instituto e da comunidade em geral.
Do projeto Sons da Identidade, a aluna Maria Clara Pinon, 14 anos, diz que gosta de frequentar as aulas. “Eu amei conhecer melhor os ritmos regionais no projeto. Achei fácil fazer a transcrição musical. Nós estudamos cinco ritmos percussivos diferentes, e o que eu mais gostei foi o carimbó, pois sempre amei as músicas desse estilo. Quero seguir estudando música e me aperfeiçoar mais ainda”, diz Maria Clara, que pretende ingressar no curso técnico em música.
Para o diretor de ensino do Instituto Estadual Carlos Gomes, Robenare Marques, “a musicalização popular como instrumento de pertencimento cultural, o qual é realizada pelo instituto, através da Coordenação de Pesquisa e Extensão, busca precisamente isso: resgatar e valorizar os saberes musicais que são a essência da cultura popular. A música é, afinal, uma das mais poderosas linguagens universais, capaz de unir, transformar e eternizar a essência de uma comunidade”, explica o gestor.
Superintendente da Fundação Carlos Gomes, Gabriel Titan ressalta o projeto de extensão como iniciativa para a democratização do ensino musical. “Ao contribuir para a formação de novos músicos, por meio da musicalização popular, reforçamos o compromisso com o investimento em pesquisa, ensino e extensão. Com isso, incentivamos o desenvolvimento de novos talentos musicais no Estado”.
*Com informações da Agência Pará
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