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Visita, Presidente!

Documentário ‘Visita, Presidente!’ será exibido na quarta com histórias inéditas sobre Lula na PF de Curitiba.

Produção busca entender as decisões que foram tomadas durante os 580 dias em que o Presidente eleito e diplomado esteve injustamente detido e o que elas dizem sobre a gestão que governará em 2023. ‘Visita, Presidente‘ – documentário sobre os 580 dias em que o presidente eleito e diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, será exibido na ‘GloboNews‘ às 22h30 da próxima quarta-feira (28/12), com histórias inéditas de figuras que estiveram ao seu lado e que agora devem acompanhá-lo no Palácio do Planalto.

A futura primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), o ex-ministro Celso Amorim, a secretária do presidente eleito, Cláudia Troiano e agentes que conviveram com Lula durante sua reclusão injusta são alguns dos entrevistados na produção.

Além do envio de cartas, Janja também tinha o hábito de gravar vídeos do seu dia a dia com Lula e os filmes eram entregues a ele por meio de um pendrive, adianta a jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.

Além de abordar o ineditismo da prisão de um ex-presidente da República, “Visita, Presidente” busca entender as decisões que foram tomadas durante os 580 dias em que Lula esteve detido e o que elas dizem sobre a gestão que governará o país a partir de 1º de janeiro de 2023.

Em 12 de julho de 2017, o ex-juiz federal, que depois foi declarado parcial pelo STF (Supremo Tribunal Federal), Sergio Moro, condenou Lula sem provas e, no dia 5 de abril de 2018, o hoje senador eleito e diplomado expediu o mandado de prisão.

O futuro Presidente foi preso entre 7 e 8 de abril de 2018, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, São Paulo. Em agosto, o CDH da ONU (Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas) solicitou ao Brasil que fosse garantido a Lula o direito de exercer seus direitos políticos enquanto estivesse preso, incluindo o acesso aos membros do seu partido e à mídia e a participação na eleição presidencial no Brasil em 2018.

Mas, o Itamaraty questionou o Comitê e encaminhou a deliberação ao Poder Judiciário, onde, no dia 8 de março de 2021, o ministro Edson Fachin, do STF, anulou as condenações de Lula no âmbito da Lava Jato, por considerar que o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) julgou o processo fora da área de jurisdição daquela corte, utilizando como base uma decisão anterior da segunda turma do STF no caso Transpetro, em que estavam envolvidos políticos do MDB, tendo sido determinado que o processo fosse julgado em Brasília.

Com isso, Lula recuperou seus direitos políticos e os processos judiciais contra o ex-presidente foram transferidos para a Seção Judiciária do Distrito Federal, que integra o TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região). Depois, o caso do tríplex do Guarujá, que motivou a prisão, foi arquivado pela justiça, dando início a uma sequência de arquivamentos.

No dia 28 de abril de 2022, o CDH da ONU publicou a conclusão de uma análise onde aponta que houve parcialidade por parte de Sergio Moro no julgamento dos processos contra Lula, que, segundo a decisão do Comitê, teve seus direitos políticos violados em 2018 após ter sido impedido de participar das eleições presidenciáveis naquele ano e determinou que o Brasil apresentasse as medidas adotadas para reparar danos causados ao ex-presidente em até 180 dias, e a prevenir que outras pessoas não sejam alvos de processos semelhantes no futuro.

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