Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Vinhos de 5 mil anos são encontrados em tumba de rainha do Egito

Vinhos de 5 mil anos são encontrados em tumba de rainha do Egito

Centenas de jarras de vinho de 5 mil anos foram encontradas na tumba da rainha Merneith do Egito, na região de Abidos, durante escavações. Parte da bebida estava em potes lacrados, como informou o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito no dia 1º de outubro.

De acordo com a equipe internacional de especialistas, liderada pela arqueóloga da Universidade de Viena (Áustria), Christiana Köhler, as jarras de vinho provavelmente datam de 3050 a.C. a 3000 a.C., quando a rainha consorte assumiu o trono. Muitas delas preservam o líquido em seu interior.

Junto com os potes, os pesquisadores localizaram sementes de uva incrivelmente preservadas. Espera-se que o material ajude a esclarecer como funcionavam os processos primitivos de produção, comércio e consumo da bebida na região do Mediterrâneo e no Norte da África.

(Fonte: Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito/Divulgação)

“A análise dos resíduos deixados no interior dos frascos, por exemplo, poderia trazer luz sobre a composição química do vinho que estava dentro, revelando seu perfil de sabor e quaisquer ingredientes aditivos que foram utilizados”, explicou o professor da Universidade de Londres, Emlyn Dodd, em entrevista à Newsweek. Ele não participou do estudo.

Primeira mulher faraó?

A descoberta dos vinhos de 5 mil anos no túmulo da rainha Merneith também pode revelar detalhes sobre a vida da misteriosa monarca egípcia, da qual se suspeita ser a primeira mulher faraó, anterior a Hatshepsut. Além da valiosa bebida, a tumba guarda outros indícios de que a pessoa enterrada ali era poderosa.

O túmulo se localiza em uma região conhecida como cemitério dos faraós do sexo masculino do início do período dinástico. A área, que fica a pouco mais de 10 km de distância do rio Nilo, tem vista para um vale que os antigos egípcios acreditavam ser passagem para o reino dos mortos.

(Fonte: Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito/Divulgação)(Fonte: Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito/Divulgação)

Soma-se a isso a grandiosidade da tumba, que tem inscrições relacionadas ao trabalho desempenhado por Merneith. Conforme a pesquisa, os textos indicam que ela cuidava dos gabinetes do governo central, sendo a responsável pelo tesouro real.

Considerada por muitos como a “mulher mais poderosa da sua época”, há dúvidas se ela governou sozinha e em relação à duração do seu governo.

Tumba imponente

Outro detalhe que revela a importância da rainha Merneith é a presença de 41 tumbas menores ao redor da principal. Os especialistas acreditam se tratar de conselheiros e pessoas que serviam à monarca — em agradecimento, foram enterradas junto com ela.

(Fonte: Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito/Divulgação)(Fonte: Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito/Divulgação)

Segundo os arqueólogos, o complexo foi construído ao longo do tempo, utilizando argila, tijolos e madeira. Isso sugere que as pessoas sepultadas perto da rainha não foram mortas em um ritual de sacrifício, como se suspeitava.

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Mega Curioso e são de total responsabilidade do autor.
Ver post do Autor

Postes Recentes