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Vagalhões: 6 fatos surpreendentes sobre ondas traiçoeiras

Vagalhões: 6 fatos surpreendentes sobre ondas traiçoeiras

As grandes ondas traiçoeiras, também chamadas de vagalhões, há muito tempo chamam atenção por serem o terror de marinheiros e um grande objeto de estudo para entusiastas do mar. Essas ondas enormes e imponentes, ao que tudo indica, surgem do nada e representam uma enorme ameaça para todos ao seu redor.

Inclusive, elas são conhecidas por causarem vários naufrágios, destruírem estruturas offshore e até mesmo atingindo pessoas que estavam pelo caminho. Quer saber mais sobre esse incrível fenômeno da natureza? Então veja só seis fatos surpreendentes a respeito dessas ondas colossais!

1. Paredes d’água

(Fonte: GettyImages)

É muito comum que alguns pesquisadores descrevam os vagalhões como verdadeiras paredes d’água, uma vez que essas ondas rebeldes são extremamente grandes e poderosas — aparecendo repentinamente em águas abertas. Inclusive, elas superam a altura média das ondas de onde surgem em pelo menos o dobro de altura.

Embora não exista um limite específico para a altura de um vagalhão, as ondas traiçoeiras já foram observadas tendo entre 8 e 30 metros. Esses corpos de água são caracterizados por sua inclinação, cristas afiadas e imenso poder destrutivo, tornando-os um grande objeto de medo e fascínio.

2. Diferença para tsunamis

(Fonte: GettyImages)(Fonte: GettyImages)

Embora apresentem tamanhos colossais, os vagalhões não podem ser chamados de maremotos ou tsunamis. O motivo? Apesar dos efeitos devastadores semelhantes, cada uma dessas ondas possui características e causas distintas. Um tsunami, por exemplo, é resultado de um terremoto submarino, erupção vulcânica ou deslizamento de terra — o que causa ondas incrivelmente poderosas e de longo alcance.

Já as ondas traiçoeiras, por sua vez, são causadas pelas interações gravitacionais entre Terra, Lua e Sol, o que impacta na maré dos oceanos. Assim, fluxos repentinos de água podem surgir em rios ou baías estreitas, criando uma onda de tamanho inesperado.

3. Força de destruição

(Fonte: GettyImages)(Fonte: GettyImages)

Os navios mais modernos e estruturas offshore, como plataformas de petróleo, são construídos para resistir às condições esperadas do mar, o que pode incluir o cálculo de ondas com alturas máximas de 15 metros. No entanto, um vagalhão pode facilmente ultrapassar essa barreira e virar um grande problema.

Em 2022, por exemplo, uma onda colossal atingiu um navio de cruzeiro chamado “Viking Polaris” em uma viagem à Antártida, matando um passageiro e ferindo quatro. Além disso, diversas janelas e outras partes da embarcação foram completamente destruídas.

4. Quantidade de ondas traiçoeiras

(Fonte: GettyImages)(Fonte: GettyImages)

Se tudo que você leu até agora te causou grande espanto, esteja preparado para a próxima informação: os vagalhões são mais comuns do que uma pessoa pode imaginar. Se um dia essas ondas foram consideradas raras e míticas, atualmente sabemos que uma a cada 10 mil ondas no mundo é uma onda traiçoeira.

Um estudo feito em 2019 analisou 22 anos de medições coletadas por boias no mar. Os dados mostram que o número dessas ondas colossais só aumentou entre 1994 e 2016. Porém, tentar entender esse fenômeno da natureza é extremamente difícil pelo seu caráter imprevisível.

5. Regiões mais afetadas

(Fonte: GettyImages)(Fonte: GettyImages)

Até onde se sabe, existem algumas partes do mundo que estão mais suscetíveis a sofrer com o aparecimento de um vagalhão. Entre elas está a costa sudeste da África do Sul, onde flui a corrente das agulhas. Outra parte bem afetada é o oceano Atlântico Norte, onde convergem a poderosa Corrente do Golfo e outras grandes correntes oceânicas.

Partes dos oceanos Atlântico Sul, Índico e Pacífico já registraram alguns bons números dessas ondas massivas e letais.

6. Influência em naufrágios

(Fonte: GettyImages)(Fonte: GettyImages)

Em casos extremos, um vagalhão pode ser tão potente ao ponto de afundar um navio inteiro no oceano. Embora ainda não existam dados concretos sobre esses números, diversos estudos históricos atribuíram alguns naufrágios marcantes ao fenômeno natural.

O misterioso desaparecimento do USS Cyclops em 1918, por exemplo, pode muito bem ter sido resultado de uma onda traiçoeira que fraturou o casco da embarcação e fez com que sua pesada carga de minério manganês fosse arrastada para as profundezas do mar.

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Mega Curioso e são de total responsabilidade do autor.
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