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Um terço das PMEs se endividam para investir no próprio negócio – Do Micro Ao Macro – CartaCapital

Um terço das PMEs se endividam para investir no próprio negócio – Do Micro Ao Macro – CartaCapital

Um estudo da Serasa Experian investigou as motivações das pequenas e médias empresas (PMEs) ao solicitar crédito, seja através de empréstimos, rotativo do cartão de crédito ou antecipações de recebíveis. O levantamento destacou as diferentes razões para cada modalidade de crédito e variâncias conforme o setor de atuação.

Para um terço das PMEs entrevistadas, a principal razão para solicitar empréstimos é investir no próprio negócio.

O levantamento revelou que 33% dos empreendedores utilizam essa modalidade de crédito com essa finalidade. Outras motivações incluem a necessidade de um fluxo de caixa mais saudável e capital de giro (22%), a compra de matéria-prima (13%), o pagamento de contas para evitar atrasos (11%), investimentos em marketing, comunicação e vendas (10%), e a obtenção de melhores condições de negociação com fornecedores (10%).

Por outro lado, o rotativo do cartão de crédito é frequentemente utilizado em situações emergenciais. As PMEs afirmam recorrer a essa modalidade para pagar contas antes de atrasar (21%), comprar matéria-prima (21%) e ampliar o capital de giro (18%).

Quando a escolha é pela antecipação de recebíveis, as principais funções se dividem igualmente: 21% utilizam para ampliar o capital de giro e equilibrar o fluxo de caixa, enquanto 20% investem no próprio negócio.

Cleber Genero, vice-presidente de PMEs da Serasa Experian, ressalta a importância do planejamento antes de buscar crédito: “É essencial que as PMEs compreendam a finalidade e a necessidade desse montante antes de tomar qualquer decisão. Assim, o empreendedor pode planejar a escolha das modalidades e condições mais vantajosas para o seu negócio e capacidade de pagamento”.

Finalidades por setores da economia

A pesquisa também revelou que os motivos para utilizar crédito variam conforme o setor de atuação das PMEs. No comércio, por exemplo, o uso de empréstimos para obter capital de giro e manter um fluxo de caixa saudável sobe para 30%, comparado aos 22% no recorte geral.

Além disso, 38% das empresas de serviços e 34% das indústrias utilizam empréstimos para investir no próprio negócio, em comparação com 33% na visão geral. No comércio, 30% das empresas utilizam empréstimos para adquirir matéria-prima ou produtos, uma taxa significativamente superior aos 13% no geral. Também no setor de comércio, 30% utilizam empréstimos para melhorar negociações com fornecedores, em contraste com apenas 10% na amostra total.

No caso do rotativo do cartão de crédito, o comércio se destaca com um aumento de 3 pontos percentuais no uso para pagamento de contas antes de atrasar.

Em relação à antecipação de recebíveis, 21% das PMEs do setor comercial utilizam essa modalidade para conseguir melhores negociações com fornecedores, um aumento de 12 pontos percentuais.

Genero conclui: “As necessidades das PMEs em relação ao uso do crédito estão diretamente ligadas às demandas diárias de seus negócios. Muitas vezes, o crédito funciona como um facilitador para aquisições que não poderiam ser feitas à vista. Compreender, através de dados, as necessidades das pequenas e médias empresas por setor traz insights valiosos sobre o acesso ao crédito e as principais dificuldades enfrentadas por essas empresas”.

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Carta Capital e são de total responsabilidade do autor.
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