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Um Brasil e outro Brasil

Um Brasil e outro Brasil
Por Brasil 247

“Se o comportamento tresloucado de Jair Messias e seu bando fosse apenas patético, o prejuízo já seria significativo. Acontece que seu governo vai mais longe: atua de maneira criminosa em tudo, principalmente na questão ambiental”, escreve o jornalista Eric Nepomuceno

Por Eric Nepomuceno, para o Jornalistas pela Democracia

Todos nós sabemos (ou deveríamos saber) que não existe apenas um Brasil, existem vários.

Das diferenças regionais que se traduzem na variedade da culinária à dos vocabulários, e se estendem para a vegetação e o tipo de terreno, e indo até as distâncias sociais especialmente perversas entre os poucos que têm muito e os muitíssimos que não têm nada, somos vários países.

Pois agora pudemos ver – e não aqui dentro: lá fora – duas versões irremediavelmente antagônicas do nosso país.

Poucas vezes ao longo das últimas muitas décadas o mundo teve uma oportunidade tão cristalina de observar um Brasil que poderá ressurgir da lama e outro, que não faz outra coisa que afundar mais e mais e mais numa fétida mescla de lama e excrementos.

Foi, é verdade, uma coincidência. Mas também de coincidências é feita a vida, e muitas vezes elas servem justamente para escancarar de maneira inoxidável uma determinada realidade.

Estou, claro, me referindo ao périplo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva por países europeus e o levado adiante pelo atual mandatário Jair Messias em ditaduras e dinastias árabes.

Ficaram frente a frente esses dois países. Um, o Brasil que se encaminhava rumo à civilização até 2016. E outro, impiedosa e furiosamente destroçado a cada minuto de cada hora de cada dia desde janeiro de 2019.

Reforçando uma vez mais as provas de que consegue superar o insuperável, Jair Messias tornou a ser um vexame bizarro.

Acontece toda vez que ele viaja para fora do Brasil. Além de mentir de maneira vergonhosa com a mesma facilidade com que respira, insiste em deixar claro que a peça principal de sua bagagem é um desequilíbrio psicológico irremediável.

Enquanto ele desfilava mentiras nos sultanatos e emirados, dizendo cretinices como a de que a floresta amazônica não pega fogo porque é úmida, e assegurando haver estabelecido excelentes relações para promover o agronegócio brasileiro mundo afora, Lula era recebido por lideranças de elevadíssima estatura nos países por onde passou.

Enquanto um mostrava que mantém intacto o prestígio conquistado no cenário global especialmente depois de seus dois mandatos presidenciais, o outro fazia piadas imbecis e desfilava de moto, acelerando a consolidação de sua imagem patética mundo afora.

Há, porém, algo mais grave e preocupante: enquanto acontecia esse antagonismo escandaloso de realidades, foi anunciado que os países da União Europeia estudam medidas duríssimas para limitar e impedir a importação de produtos da cuja origem esteja na natureza.

A proposta é restringir a importação de várias matérias-primas de países que contribuam para o desflorestamento e a degradação ambiental.

De saída, Bruxelas já anunciou que, se aprovada, a proposta irá fechar as portas para soja, carne, madeira, óleo de palma, café e cacau produzidos em áreas florestais.

O Comissário Europeu para o Meio-Ambiente, Virginijus Sinkevicius, pretende ampliar a lista ainda mais, atingindo, por exemplo, borracha.

Claro que as medidas que integram a proposta se referem ao mundo inteiro, e não apenas ao Brasil.

Acontece que graças primeiro ao usurpador Michel Temer, em pequena escala, e com a chegada de Jair Messias em escala catastrófica, a devastação do meio-ambiente em nosso país ocupa o centro das tensões e atenções dos integrantes das mais importantes economias do mundo, o que evidentemente inclui a União Europeia.

Se o comportamento tresloucado de Jair Messias e seu bando fosse apenas patético, o prejuízo já seria significativo.

Acontece que seu governo vai mais longe: atua de maneira criminosa em tudo, principalmente na questão ambiental.

E o preço será pago não apenas pelo agronegócio que apoia o Genocida. Será pago por todos e cada um dos brasileiros.

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