O promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI) afirmou, nesta segunda-feira (12), que acompanha ativamente os acontecimentos na Venezuela e avalia inúmeros casos de violência durante os distúrbios após as eleições presidenciais de 28 de julho.
O candidato da oposição venezuelana, Edmundo González Urrutia, reivindica a vitória nas eleições, nas quais o presidente de esquerda Nicolás Maduro foi declarado vencedor para um terceiro mandato.
A proclamação de Maduro como presidente eleito gerou protestos que resultaram em 24 mortes, disseram organizações de direitos humanos, e em mais de 2.200 detidos, segundo o próprio Maduro.
O gabinete do promotor do TPI, com sede em Haia, “pode confirmar que está acompanhando ativamente os acontecimentos atuais e recebeu inúmeros casos de violência e outras denúncias após as eleições presidenciais de 28 de julho na Venezuela”, afirmou em comunicado.
O TPI investiga há vários anos supostos crimes contra a humanidade cometidos pelo governo na Venezuela em 2017, durante protestos da oposição em que morreram mais de 100 pessoas.
“De acordo com o seu trabalho em todas as situações, o gabinete avalia de forma independente todos estes relatórios e outras informações disponíveis no âmbito do seu mandato e jurisdição”, acrescentou a Promotoria nesta segunda-feira.
Também observou que “iniciou um diálogo com o governo venezuelano ao mais alto nível para destacar a importância de garantir o respeito pelo Estado de direito neste momento”.
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