A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres afirmou que o bolsonarista não compareceu à Justiça do Distrito Federal “porque esqueceu e enfrenta forte estresse”. Segundo os advogados, ele faz acompanhamento psiquiátrico.
A falta foi registrada em 7 de agosto. Torres ficou aproximadamente quatro meses preso, por suspeita de omissão nos atos golpistas de 8 de Janeiro, quando ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Ele recebeu liberdade condicional em 11 de maio.
Ao autorizar a saída da prisão, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, impôs a Torres uma série de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica e a obrigação de comparecer uma vez por semana à Justiça do DF.
A defesa argumenta que Torres foi a uma consulta com sua psiquiatra em 7 de agosto e, “à vista da forte carga emocional e da alteração da medicação, esqueceu-se completamente de comparecer perante este juízo”. O “estresse” teria relação com seus depoimentos na CPMI do 8 de Janeiro e na CPI da Câmara Legislativa do DF, segundo os advogados.
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