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Tapauá: resistência e inovação na fronteira do desmatamento amazônico no sul do Amazonas

Tapauá: resistência e inovação na fronteira do desmatamento amazônico no sul do Amazonas

Curso de artesanato para a Amiata. Foto: Robson Costa

No sul do Amazonas, o município de Tapauá, o quinto maior em extensão territorial do Brasil, destaca-se como uma ilha de resistência em meio à expansão do desmatamento na Amazônia. Com grande parte de seu território protegido por Unidades de Conservação e Terras Indígenas, o município é palco de iniciativas socioambientais que buscam equilibrar desenvolvimento econômico e preservação da biodiversidade.   

Leia também: Em Tapauá, indígenas Apurinã garantem renda com venda de óleo de copaíba

Essas ações têm como alicerce a organização social e a governança territorial, pilares que fortalecem a autonomia das comunidades locais. Liderado pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), e com apoio da Rainforest Association, o projeto Governança Socioambiental Tapauá atua há três anos no município, promovendo capacitação em boas práticas produtivas, fortalecimento de associações comunitárias e acesso a políticas públicas.   

Entre as iniciativas destaca-se o engajamento de jovens indígenas Apurinã, capacitados para monitorar territórios por meio de aplicativos e drones. Já a Associação das Mulheres Indígenas Artesãs de Tapauá (Amiata) vem promovendo o resgate cultural e a profissionalização do artesanato, com apoio de entidades como o Fundo Casa.

Além disso, por meio de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com a Secretaria de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedect) e com a Secretaria Executiva do Trabalho e Empreendedorismo (Setemp), já foram cadastradas 18 artesãs para a emissão da Carteira Nacional do Artesão, que possibilita ao portador o reconhecimento formal da sua produção e a condição de mestre artesão. 

“A ideia é ir além dos balaios, cestos e abanos com fibras amazônicas como na tradição dos mais antigos”, explica Sandra Batista, vice-presidente da Amiata, que abrange mais de 30 comunidades. 

A comercialização de produtos como óleo de copaíba, mel e açaí de extrativismo desponta como alternativa viável para o fortalecimento econômico da região. Com uma área de 881 mil hectares, a Floresta Estadual (FES) Tapauá é rica em recursos como castanha e breu, mas carece de compradores e logística adequada.   

Firmiano Silva, vice-presidente da Associação Agroextrativista dos Moradores da FES Tapauá (Aamfet), reforça que “só a valorização da sociobiodiversidade, sem desmatamento, poderá transformar a realidade da região”. 

*O conteúdo foi originalmente publicado pelo Observatório BR-319

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Portal Amazônia e são de total responsabilidade do autor.
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