A cidade de São Paulo amanheceu com a pior qualidade do ar entre as metrópoles do mundo nesta quarta-feira 11. Esse é o terceiro dia consecutivo que a capital do estado aparece no topo do ranking negativo, montado pelo site suíço IQAir.
A empresa europeia divulga o ranking com base nos dados oficiais, de governos e instituições de pesquisa, coletados pelas próprias cidades. A classificação segue parâmetros de qualidade norte-americanos.
São Paulo tinha, por volta das 9 horas desta quarta-feira 11, 184 pontos no índice do site. Quanto mais próximo ao zero, melhor a qualidade do ar. Acima de 150, a qualidade do ar já é considerada ‘insalubre’.
A segunda grande cidade do mundo no ranking de pior qualidade do ar é Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com 155 pontos no IQAir. Depois, a lista cita Karachi, no Paquistão, com 153.
O ranking da IQAir leva em conta apenas os índices monitorados em 120 metrópoles no mundo. Em outros levantamentos mais amplos, como o da AQICN, diversas outras cidades brasileiras aparecem afetadas pela baixa qualidade do ar. O problema é causado pela poluição e estiagem, mas é agravado pelas fumaças das queimadas. Os piores índices, nesse caso, estão no Norte do País.
Cidades como Apuí e Lábrea, no Amazonas, marcam mais de 300 pontos no índice, com classificação ‘perigosa’, em que toda a população pode sofrer danos graves à saúde. A região tem ao menos outras cinco cidades com qualidade do ar considerada ‘muito insalubre’, em que toda a população tem chance de ser afetada. Há, ainda, diversas cidades com ares ‘pouco saudáveis’.
São Paulo, neste monitoramento da AQICN, tem índice de 153 e classificação ‘pouco saudável’. Há índices ruins em Palmas (TO) e na região Sul do País, em especial, na capital gaúcha e em Curitiba, no Paraná.
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