A associação de servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) divulgou, na noite do último domingo 7, uma nota em que diz ter detectado ameaças ao aniversário de um ano dos ataques golpistas do 8 de Janeiro, ocorridos nas sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF).
Na nota, a União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis) se refere aos atos do ano passado como a “mais dura prova de resiliência pela qual a democracia brasileira passou nas últimas décadas”.
Ao longo do texto, a associação destaca o trabalho feito nos últimos anos, por meio do monitoramento de grupos extremistas que tentam, segundo os funcionários, promover ataques cibernéticos nos processos eleitorais.
“Mesmo em meio a ataques de atores mal intencionados, que tentam atribuir malfeitos à ABIN e aos seus servidores e transformar alegados desvios individuais em ataques políticos para a desestabilização de toda a instituição, seguimos trabalhando incansavelmente […] detectando ameaças ao aniversário da fatídica data do dia 08”, menciona a associação.
Apesar de citar ameaças, a associação não deu mais detalhes sobre o caso. A ABIN e o Ministério da Justiça e Segurança Pública também não se manifestaram sobre a nota dos servidores.
Na última sexta-feira 5, em entrevista a CartaCapital, o ministro da Justiça em exercício, Ricardo Cappelli, destacou que “não há nenhum indicativo, nenhuma informação de que vá ter alguma coisa fora do tom no dia 8”.
Hoje, no Salão Negro do Congresso Nacional, o Planalto, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional vão realizar um evento para rememorar os ataques do ano passado. O ato foi nomeado “Democracia Inabalada”.
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