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Saiba o que será avaliado em simulação de vazamento de óleo no Amapá

Saiba o que será avaliado em simulação de vazamento de óleo no Amapá

Sonda de perfuração NS-42 será utilizada durante a Avaliação Pré-Operacional da Petrobras no Amapá. Foto: Divulgação/Foresea

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que está programada para iniciar neste domingo (24) a janela para a realização da Avaliação Pré-Operacional (APO) (simulação) de uma atividade de perfuração marítima no bloco FZA-M-59, localizado na costa do Amapá.

A simulação tem como objetivo testar o Plano de Emergência Individual (PEI) da Petrobras, verificando se a empresa está preparada para conter e recolher óleo em caso de acidente, além de proteger a fauna atingida.

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Durante a APO, será simulado um vazamento de óleo no poço Morpho – onde a Petrobras pretende iniciar a perfuração. Ele está na Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial.

O Ibama vai medir o tempo de resposta da Petrobras e verificar se as ações previstas funcionam. Com base nos resultados, o instituto decidirá se o plano é suficiente para liberar a licença.

“Caso a APO seja considerada bem-sucedida, a equipe técnica do Ibama emitirá um parecer conclusivo a ser submetido à gestão do Ibama, para deliberação quanto a emissão da licença requerida”, informou o Ibama.

Leia também: A dualidade da exploração de petróleo na Margem Equatorial: o que é e como afeta a Amazônia?

Como será a simulação

A simulação deve durar de três a quatro dias. A Petrobras vai mobilizar cerca de 400 profissionais, embarcações, aeronaves e centros de atendimento à fauna. A perfuração só poderá começar após a análise final do Ibama.

A estatal informou que usará durante o simulado os seguintes equipamentos:

  • 6 embarcações para contenção de óleo
  • 1 navio sonda
  • 3 aeronaves para resgate e monitoramento
  • 6 embarcações para atendimento à fauna
  • 2 Centros de Atendimento e Reabilitação de Fauna (CAF)

A Petrobras informou que vai usar no Amapá a maior estrutura de resposta a ocorrências já mobilizada pela companhia.

A sonda de perfuração NS-42, contratada pela Petrobras, chegou na segunda-feira (18) ao bloco FZA-M-59, em águas profundas do Amapá. O bloco fica a 175 km da costa do estado e mais de 500 km da foz do rio Amazonas. 

Mapa da estrutura de resposta a emergências da Petrobras para a Bacia da Foz do Amazonas, no Amapá. Foto: Divulgação/Petrobras

Seis embarcações estarão disponíveis para conter e recolher óleo em caso de vazamento. Duas delas ficarão próximas ao navio sonda, atuando como suporte direto. Outras seis embarcações serão dedicadas ao atendimento de animais, com equipes especializadas a bordo.

Além disso, três aeronaves poderão ser usadas para resgate médico, salvamento de fauna e monitoramento da área.

O atendimento a animais será feito em duas unidades: uma em Oiapoque (AP) e outra em Belém (PA). As estruturas vão funcionar juntas em caso de acidente com vazamento de óleo.

*Por Rafael Aleixo, da Rede Amazônica AP

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Portal Amazônia e são de total responsabilidade do autor.
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