Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Rotas de tartarugas marinhas podem ganhar proteção internacional

Rotas de tartarugas marinhas podem ganhar proteção internacional

A 3ª Conferência da ONU sobre Oceanos, em Nice (França) teve resultados modestos. Declarações políticas engajaram países na conservação desses ambientes e podem deslanchar o Tratado de Proteção da Biodiversidade Marinha em Áreas além da Jurisdição Nacional, o BBNJ, ainda este ano.

Enquanto isso, outras iniciativas já estão colocando a mão na massa, ou melhor, na água, tentando reduzir as chances de extinção das carismáticas tartarugas marinhas.

Um projeto científico mapeará suas principais rotas migratórias pelos mares e oceanos. A iniciativa cobrirá uma grande lacuna de conhecimento, permitindo a definição de áreas mais importantes para conservar variadas espécies.

Para tanto, regiões oceânicas serão analisadas em mais de 50 países, incluindo o Brasil. Nessas áreas, análises genéticas serão cruzadas com dados sobre a movimentação – apontados por satélites – e nidificação das tartarugas.

Os dados já disponíveis apontam 166 distintas populações desses animais, um número superior a 4 mil locais de nidificação e mais de mil rastros de satélite para todas as 7 espécies conhecidas.

Por sua própria natureza, as tartarugas marinhas percorrem gigantescas rotas em águas internacionais, onde enfrentam ameaças múltiplas, como redes de pesca, caça ilegal e mudanças climáticas. 

“Os corredores para tartarugas chegam num momento crucial para sua conservação. A iniciativa gerará conhecimento essencial para orientar políticas e ações além das fronteiras nacionais”, disse Amy Fraenkel, Secretária Executiva do CMS .

As tartarugas ajudam a manter a saúde dos ecossistemas marinhos, culturas e economias humanas. De tabela, sua conservação também auxilia a combater a poluição marinha, a proteger outras espécies e a fortalecer a resiliência climática. 

A iniciativa dos corredores é coordenada pelo WWF Internacional em parceria com a CMS (Convenção sobre Espécies Migratórias), Universidade de Queensland, Projeto ShellBank, SWOT (State of the World’s Sea Turtles), Grupo CLS (Collecte Localisation Satellites) e UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza). 

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site O Eco e são de total responsabilidade do autor.
Ver post do Autor

Postes Recentes