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Rio Negro está mais de 3 m abaixo da normalidade em Manaus

Rio Negro está mais de 3 m abaixo da normalidade em Manaus

Foto: William Duarte/Rede Amazônica AM

O Rio Negro segue em processo de descida e chegou à cota de 16,75 m em Manaus (AM). Essa marca está 3,7 m abaixo da faixa de normalidade para o período. De acordo com monitoramento do Serviço Geológico do (SGB), as descidas têm sido de 24 centímetros por dia na estação. Os dados são apresentados no 37º Boletim de Alerta Hidrológico, publicado no dia 13 de setembro, na plataforma SACE.

A mínima histórica registrada em Manaus foi de 12,7 m em outubro de 2023. 

Na maioria das estações da Bacia do Amazonas, os níveis estão abaixo da faixa da normalidade. Em Tabatinga (AM), o Rio Solimões registrou, também no dia 13, a mínima histórica (desde 1983): -1,79 m.

Na estação de Itapéua (AM), a cota atual é de 2,3 m, a 3ª menor da , atrás de 1,46 m em 2023 e de 1,3 m em 2020. Fonte Boa (AM) está na marca de 10,16 m, a 8ª mais baixa da história.

O Rio Madeira chegou a 60 cm em Porto Velho (RO), a menor cota da série histórica, desde 1967. Já o Rio Acre, na cidade de Rio Branco (AC), está na cota de 1,28 m – a segunda mínima histórica, atrás da marca de 1,24 m, registrada em 2022.

“O estado do Pará também é afetado pela seca que se estende a praticamente todo o braço direito do Rio Amazonas e também pela região do Pantanal. Em alguns pontos, como São Félix do Xingu (PA), o nível do rio está entre os 10 menores já observados em toda a série histórica (desde 1977)”, explica o engenheiro hidrólogo Artur Matos, coordenador nacional do Sistema de Alerta Hidrológico (SAH). Conforme o SACE, a cota registrada no dia 13 é de 3,37 m na estação Boa Sorte.

Em outros pontos, como no Rio Tapajós, em Itaituba (PA), o nível é também o menor já observado para o período, desde 1968. No Rio do Amazonas, em Óbidos (PA), a última cota observada foi de 1,17 m – o menor nível para essa data, desde 1967.

O monitoramento dos rios é realizado a partir de estações telemétricas e convencionais, que fazem parte da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O SGB opera cerca de 80% das estações da RHN, gerando informações que apoiam os sistemas de prevenção de desastres, a gestão dos recursos hídricos e pesquisas. 

As informações – coletadas por equipamentos automáticos ou a partir da observação por réguas linimétricas e pluviômetros – são disponibilizadas no Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH) e, em seguida, apresentadas na plataforma SACE.

*Com informações do SGB

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Portal Amazônia e são de total responsabilidade do autor.
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