O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Paraná se encaminha para manter o mandato do deputado estadual Renato Freitas (PT). As informações são do site Plural.
O parlamentar foi alvo de um processo de cassação protocolado pelo presidente da Alep, Ademar Traiano (PSD), após uma discussão na tribuna no último dia 9 de setembro.
De acordo com Traiano, Freitas cometeu “injúrias” contra ele, ao chamá-lo de corrupto.
O parlamentar petista fez essa afirmação, visivelmente irritado, após ter seu microfone cortado antes do tempo pelo presidente da Assembleia.
O relatório que livra Freitas do pedido de cassação foi elaborado pelo deputado Matheus Vermelho (PP). O documento, apesar de pedir a condenação de Freitas, sugere apenas uma advertência ao petista. Na prática, portanto, o deputado manterá seu mandato.
Essa é a terceira vez que o parlamentar petista entra na mira dos colegas, em menos de um ano de mandato.
A primeira aconteceu em março, com o pedido protocolado pelo secretário de Segurança Pública do estado, coronel Hudson Teixeira, após Freitas questionar a violência da PM no estado.
Já em julho, outro pedido de cassação foi feito pela Corregedoria da Assembleia Legislativa, que acusou o parlamentar de “falta de compostura nas sessões”.
Ainda como vereador de Curitiba, Freitas também foi alvo de diversas representações e perdeu o mandato. Posteriormente, por decisão do ministro Barroso, do STF, seus direitos políticos foram reestabelecidos. Ele deixou a Câmara da capital do Paraná para ocupar a cadeira de deputado estadual em 2023, cargo para qual foi eleito com 57.880.
As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Carta Capital e são de total responsabilidade do autor.
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