O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), lançou, ontem (22), seis editais voltados a projetos de incentivo ao uso público de parques e monumentos naturais. As chamadas são parte do Projeto Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a Biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal (GEF-Terrestre), que atua nos biomas Pampa, Pantanal e Caatinga – que são, nessa ordem, os com menor cobertura de unidades de conservação no Brasil.
Uma das chamadas selecionará projetos para “criação e implantação de trilhas de longo curso para a conectividade e a sustentabilidade financeira” de quaisquer unidades de conservação da Caatinga, Pampa e Pantanal e de seus entornos. As inscrições vão até o dia 19 de julho, e serão aceitos projetos avaliados entre R$ 500 mil e R$ 800 mil. O valor total do edital é de R$ 1,6 milhão.
As outras 5 chamadas são para consultorias para elaboração de planos de uso público e de turismo em unidades de conservação específicas – 4 na Caatinga e 2 no Pampa (unidas numa única chamada). São elas o Monumento Natural do Rio São Francisco, entre os estados de Alagoas, Bahia e Sergipe; o Monumento Natural Vale dos Dinossauros, na Paraíba; o Parque Estadual Pedra da Boca, também na Paraíba; o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí; e nos Parques Nacionais da Serra Geral e de Aparados da Serra, ambos entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os links para as chamadas estão nos nomes das unidades. Estas 5 chamadas ficarão abertas até o dia 5 de julho.
O GEF-Terrestre é realizado com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês), que doou US$ 32 milhões à iniciativa em 2018. O projeto é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, tem o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como agência implementadora e o FUNBIO como executor financeiro.
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