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Povo Puyanawa celebra independência econômica com alta produção de farinha de mandioca em festival 

Povo Puyanawa celebra independência econômica com alta produção de farinha de mandioca em festival 

Em uma Terra Indígena de 24 mil hectares, em Mâncio Lima, no Acre, o povo Puyanawa faz ecoar para o mundo a sua música, dança, pinturas e culinárias, por meio do 6º Festival Atsa Puyanawa.

A celebração teve início no dia 18 e seguiu até 22 de julho. O evento surgiu com a proposta de fortalecer a cultura indígena da etnia, que tem como referência a atsa, como chamam a mandioca, a maior fonte de renda da comunidade.

Foto: Marcos Vicentti/Secom AC

Juntas, as aldeias Ipiranga e Barão, presentes na Terra Indígena Puyanawa, produzem uma média de 10 a 12 mil sacas de farinha de mandioca por ano (mais de meia tonelada), o suficiente para abastecer o mercado de Mâncio Lima.

Com a alta produção, realizada em 12 casas de farinha presentes na terra indígena, os Puyanawa conquistaram independência econômica e celebram esse momento durante o festival, que reverencia a atsa.

Foto: Marcos Vicentti/Secom AC

Da atsa, a comunidade produz outros alimentos, muito presentes na culinária Puyanawa. Bolos, goma de tapioca, beju, e sorvete são alguns dos alimentos típicos que estão sendo apreciados pelos visitantes de vários lugares do e do mundo, durante o festival.

Foto: Marcos Vicentti/Secom AC

Kawa, o peixe assado na folha da bananeira, que acompanha arroz, mandioca, farofa e salada é o prato mais procurado pelos visitantes do Festival Atsa Puyanawa. Preparado na hora, a um custo acessível, que varia de R$ 20 a R$ 30, o kawa é servido no almoço e na janta, na maioria das barracas que funcionam diariamente, durante os cinco dias de festival.

Foto: Marcos Vicentti/Secom AC

Além dele, o bolo de mandioca, o pé-de-moleque e as tapiocas recheadas atraem os turistas às barracas que oferecem sombra e um agradável ambiente para conversar ou descansar.

“Estou aqui desde o primeiro festival e a cada ano tento me aperfeiçoar, trazer alguma coisa diferente e com sabor especial aos nossos visitantes’, disse Nilza Puyanawa, responsável por uma das barracas com vendas de alimentos.

A servidora pública Ana Carolina Gomes veio de Brasília, no Distrito Federal, para participar do festival. Ela conta que esta é a sua primeira vez na região norte e que ficou encantada com o povo, a energia da aldeia, a alegria das crianças e a culinária farta.

Ana Carolina teve pouco mais de dois meses para a planejar a viagem, que aconteceu por um acaso. “Eu estava em uma farmácia, vi que a atendente estava usando acessórios indígenas e logo perguntei de onde eram. Ela me passou o telefone do sobrinho, um Puyanawa que confecciona o artesanato que ela usava, e em contato com ele para comprar um brinco, acabei sabendo do festival e vim parar aqui, junta com minha amiga”, explica..

A amiga Jennifer da Cruz disse que foi pega de surpresa com o convite, mas logo aceitou e hoje considera que fez uma excelente escolha. “É maravilhoso estar aqui participando de todas essas atividades do festival com o Povo Puyanawa”, destacou.

*Com informações da Agência Acre

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Portal Amazônia e são de total responsabilidade do autor.
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