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Por que temos dentes do siso?

Por que temos dentes do siso?

Os dentes do siso, ou terceiros molares, são frequentemente motivo de curiosidade e, em muitos casos, de desconforto para as pessoas. À medida que os humanos evoluíram ao longo do tempo, esses dentes, outrora essenciais para uma mastigação mais robusta, tornaram-se muitas vezes problemáticos. Descubra as origens e a importância dos dentes do siso, conhecidos como terceiros molares, através das perspectivas da odontologia.

Mandíbulas mais poderosas

Mandíbula poderosa do Australopithecus afarensis. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Os dentes do siso remontam a milhões de anos, quando nossos ancestrais humanos compartilhavam características com primatas. Espécies como o Australopithecus afarensis, que viveram há cerca de 3 a 4 milhões de anos, exibiam mandíbulas e dentes maiores, adaptados para uma dieta de alimentos mais duros.

Essa adaptação era crucial para a mastigação de carne crua e plantas, alimentos que exigiam dentes maiores e mais robustos. À medida que a dieta humana evoluiu, tornando-se mais processada e macia, as mandíbulas humanas modernas diminuíram de tamanho, resultando em uma possível falta de espaço para os terceiros molares.

Mudanças na dieta

Alimentos mais macios exigem menos da mastigação. (Fonte: Getty Images / Reprodução)Alimentos mais macios exigem menos da mastigação. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

A transição para uma dieta mais suave ao longo dos séculos influenciou diretamente a evolução dos dentes do siso. Cientistas estudam fósseis e padrões de desgaste dental para entender as transformações na alimentação dos primeiros humanos.

Com a agricultura, técnicas culinárias avançadas e armazenamento de alimentos, a necessidade de dentes grandes e afiados diminuiu. Alimentos mais macios significam menos desafios para a mastigação, resultando em mandíbulas menores e faces mais achatadas nas gerações modernas.

Muitos dentes do siso estão mal posicionados e precisam ser extraídos. (Fonte: Getty Images / Reprodução)Muitos dentes do siso estão mal posicionados e precisam ser extraídos. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Hoje, cerca de 25% das pessoas não desenvolvem completamente pelo menos um dente do siso. A genética pode desempenhar um papel nesse fenômeno, sugerindo que a falta deles pode ser uma vantagem para os humanos modernos com mandíbulas menores. Problemas como impactação e falta de espaço podem levar à extração desses dentes. Os dentistas avaliam se a remoção é necessária, levando em consideração a posição, saúde e erupção completa dos terceiros molares.

Os dentes do siso, remanescentes de uma época em que a dieta humana era mais desafiadora, continuam a intrigar e, por vezes, a causar desconforto. Compreender a evolução da mandíbula humana e as mudanças na dieta oferece percepções valiosas sobre a necessidade atual desses dentes. A decisão de extrair, ou não, os terceiros molares depende de fatores individuais, mas a consulta regular ao dentista e a manutenção da higiene bucal são essenciais para a saúde oral.

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Mega Curioso e são de total responsabilidade do autor.
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