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Polvo-gigante-do-pacífico: de inimigo a incrível habitante das águas

A presença de animais gigantes no mar sempre alimentou a imaginação das pessoas. Tanto é que muitas ilustrações antigas mostravam os oceanos dominados por monstros que nunca existiram, mas que exerciam ainda assim o poder de impedir que muitos explorassem as águas mais distantes.

E hoje nem todos sabem, mas nem mesmo os polvos passaram incólumes por esse tipo de narrativa. Com o Enteroctopus dofleini, uma espécie cefalópode gigante que habita o pacífico, em particular, temos um caso bastante curioso. Durante muito tempo, ele foi considerado como um animal perigoso.

Tanto é que a sua presença nas águas chegou a ser associada com a destruição da ponte de Tacoma Narrows, que ficava localizada em Washington, nos Estados Unidos. Na verdade, o polvo-gigante-do-pacífico não estava por trás do incidente, e nem mesmo qualquer animal imaginário que alimentou essa lenda, mas sim a ação de ventos mais fortes, de 67 km.

Como seria receber um abraço de um polvo-gigante-do-pacífico? (Fonte: Getty Images / Reprodução)

De monstro assustador a um gigante amigo das águas

A espécie, conhecida como polvo-gigante-do-pacífico, pode ter 20 quilos e viver 3 anos, em média. E quanto ao tamanho, ele pode apresentar 9 metros de largura. Só com isso, temos o motivo por trás de tanto temor.

Fato é que pouco a pouco o animal alimentou aventuras que rechearam enredos de livros de suspense. Mas nem mesmo o mundo real parecia ajudar: a cada vez que alguém acabava se deparando com o polvo nas águas, os jornais conferiam um toque de terror ao acontecimento, e de certa forma alimentavam a fama de que a espécie devorava seres humanos.

Na medida em que o E. dofleini foi estudado, no entanto, outras características acabaram se sobressaindo, como a sua capacidade de mudar de cor em menos de um décimo de segundo, útil para a camuflagem e a proteção. E nunca é demais destacar como os polvos são animais com uma inteligência formidável, e a espécie está inclusa nisso: além de ter três corações, ela apresenta nove cérebros.

(Fonte: Getty Images/Reprodução)
São muitas as características dos polvos que intrigam pesquisadores, como a presença de um sistema nervoso bastante desenvolvido. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Mudança de perspectiva incluiu os polvos em ações de proteção aos animais

Mas diferente do que se especulava até meados do século passado, os polvos são animais tímidos, e não ferozes. Na medida que se tornaram mais conhecidos, a imagem assustadora deu lugar à visão de um animal amigável, tanto é que eles protagonizam desenhos animados hoje em dia.

Ainda há exploradores que mergulham justamente para observar um desses polvos de perto, e geralmente saem encantados das águas. Essa aproximação também já rendeu uma descoberta significativa: assim como nós, esses animais marinhos podem experimentar diversos sentimentos, como alegria, dor e fome.

O fato de termos essas informações mostra como o medo diante deles ficou para trás, e os cuidados passaram a preencher esse espaço. Inclusive, atualmente, existem ações em andamento para assegurar o bem-estar dos polvos e evitar que qualquer tipo de prática provoque desconforto neles.

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Mega Curioso e são de total responsabilidade do autor.
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