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Planeta 9: por que a existência dele gera tanto debate entre cientistas?

Nos confins do nosso Sistema Solar, além da Terra e dos nossos sete conhecidos vizinhos, há um mistério que os cientistas não conseguem explicar. O pior é que, quanto mais avanços ocorrem nos estudos observacionais, maiores têm sido as revelações de padrões incomuns nas órbitas de objetos transnetunianos (OTNs), que são corpos gelados que orbitam o sol, mas estão a uma distância para além de Netuno.

Essas anomalias, que não podem ser explicadas nos moldes da escultura dinâmica do modelo científico inicial, têm levado os pesquisadores a atribuí-las, coletivamente, à existência de um suposto planeta massivo ainda desconhecido. Esse objeto, nomeado provisoriamente como Planeta Nove (P9) em 2016, pelos astrônomos Konstantin Batygin e Mike Brown do Caltech, foi um dos maiores enigmas cósmicos do nosso tempo desde então.

Nos últimos oito anos, pesquisadores têm encontrado novas evidências do planeta, mas todas circunstanciais. O acalorado debate entre os cientistas se justifica, afinal, confirmar a descoberta do P9 iria redefinir nossa compreensão do nosso Sistema Solar. 

Mudança do foco de observação de objetos em busca do Planeta 9

Simulações das distribuições orbitais com o P9 (esquerda) e sem o P9 (direita). (Fonte: Konstantin Batygin et al./Divulgação)

No novo estudo, a equipe liderada por Batygin mudou o seu foco de observação de OTNs indiferenciados para uma “classe mais convencional e específica” com três características principais. 

Os OTNs agora analisados são de longo período (demoram muito tempo para concluir suas órbitas), quase planares (quase no mesmo plano de Netuno) e que cruzem algumas vezes a órbita deste planeta

O que há de novo na última pesquisa sobre o Planeta Nove?

O observatório astronômico com um telescópio refletor de 8,4 metros será inaugurado no Chile. (Fonte: Observatório Vera Rubín/Divulgação).
O observatório astronômico com um telescópio refletor de 8,4 metros será inaugurado no Chile. (Fonte: Observatório Vera Rubín/Divulgação)

Tendo como novidade a adição do impacto da atração gravitacional de Netuno, o novo estudo também está considerando a influência da chamada maré galáctica, uma força sutil exercida por objetos da própria Via Láctea, no caso, além do Sistema Solar. 

Nesse contexto, a explicação mais plausível para o comportamento dos objetos transnetunianos, apoiada agora por uma nova linha de evidências, é mesmo o P9. Embora as simulações realizadas não tenham permitido identificar sua localização. Ainda que outras forças possam explicar o comportamento simulado, todas são menos prováveis. 

Os autores também delinearam no estudo uma série de previsões observacionais preparadas para resolução a curto prazo. Para isso, contam com o início das operações do Observatório Vera Rubín, no Chile, cuja inauguração, prevista anteriormente para este ano, foi prorrogada para 2025.

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Mega Curioso e são de total responsabilidade do autor.
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