A manteiga de Murumuru tem se popularizado como cosmético. Seu óleo tem sido utilizado em uma infinidade de produtos de beleza, desde cremes para o cabelo à hidratantes para a pele. Proveniente da Floresta Amazônica a semente, rica em vitamina A, é considerada extremamente benéfica para a saúde da pele por possuir ação anti-inflamatória, antiviral e antisséptica.
O famoso óleo é obtido por meio da prensagem das sementes provenientes do murumuruzeiro. Sua vantagem em relação a outros óleos de beleza está relacionado a baixa acidez e sua função amplamente hidratante, tendo aplicação ideal em cabelos ressecados. A manteiga é particularmente recomendada para cabelos cacheados e crespos, que possuem maior capacidade de absorção do produto.
Porém, seu uso vai muito além do mundo da beleza e da saúde.
Recentemente, cientistas descobriram outra função para o murumuru: a fabricação de concreto sustentável mais leve e com maior impermeabilidade quando comparado ao concreto tradicional.
O estudo, publicado na revista ‘IBRACON de Estruturas e Materiais‘, revela que as cinzas da casca da semente de murumuru, que antes seriam descartadas, podem ser misturadas ao cimento para gerar um concreto mais sustentável.
A utilização das cinzas do murumuru beneficiam não somente a construção civil, mas se alia também a preservação ambiental, especialmente quando se considera o descarte incorreto de materiais utilizados pelas construtoras. As alternativas de concreto mais sustentável facilitam o descarte e contribuem com o meio ambiente.
*Por Diego Fernandes, estagiário sob supervisão de Clarissa Bacellar
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