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Mais de 200 pistas de pouso são registradas dentro de Terras Indígenas na Amazônia

Mais de 200 pistas de pouso são registradas dentro de Terras Indígenas na Amazônia

Levantamento realizado pelo MapBiomas identificou a presença de 201 pistas de pouso dentro de Terras Indígenas na Amazônia. A partir de imagens de satélite, a organização verificou que a maior parte delas está próxima a áreas de garimpo ilegal. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (18).

A Terra Indígena com maior número de pistas registradas é a TI Yanomami, com 75, seguida por Raposa Serra do Sol, com 58 pistas, Kayapó, com 26, Munduruku e Parque do Xingu, com 21 pistas cada.

Na TI Munduruku, 80% das pistas (17 de um total de 21) estão a menos de cinco quilômetros de alguma área de garimpo. Na TY Kayapó, 34% das pistas identificadas estão perto de atividade garimpeira (9 de 26 pistas), e na TI Yanomami, 33% delas estão perto de garimpos.

Das cinco terras indígenas com maior número de pistas de pouso, três são também as de maior área garimpada: Kayapó (13,79 mil ha), Munduruku (5,46 mil ha) e Yanomami (3, 27 mil ha), mostra o levantamento.

Contaminação da água

Em 2022, ano de referência da análise do MapBiomas divulgada nesta quinta-feira, o garimpo ocupou 241 mil hectares de áreas de floresta, o equivalente a duas vezes o tamanho da cidade do Rio de Janeiro. A cifra também representou 92% de toda a área garimpada no país naquele ano.

De acordo com a organização, 77% do total garimpado na floresta tropical – 186 mil hectares – estava a menos de meio quilômetro de algum curso d´água, como rios, lagos e igarapés.

A proximidade do garimpo aos cursos d´água, diz o MapBiomas, constitui o DNA da atividade de extração garimpeira na Amazônia, especialmente o ouro, que está quase sempre atrelado aos rios, o que representa alto risco ambiental.

“Enquanto o desmatamento fica circunscrito à área garimpada, o assoreamento gerado pela movimentação de terra na proximidade das bordas de rios e igarapés e a contaminação da água pelo mercúrio, e mais recentemente por cianeto, alcançam áreas muito maiores”, explica Cesar Diniz, da Solved e coordenador técnico do mapeamento de mineração no MapBiomas.

Para ler a análise completa, clique aqui.

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site O Eco e são de total responsabilidade do autor.
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