Horas antes de ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça no Senado nesta quarta-feira 13, Flávio Dino recebeu, novamente, o apoio público do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para ocupar a cadeira deixada por Rosa Weber na Corte.
Segundo Moraes, a experiência de Dino nos Três Poderes permite que ele ocupe o ‘elevado posto’ no STF. É justamente essa experiência que será analisada hoje na sabatina com os senadores.
“Flávio Dino é um jurista competente, um político experiente e um homem público corajoso. A reunião dessas características é essencial para exercer o elevado cargo de ministro da Suprema Corte do país”, afirmou Moraes em conversa com a jornalista Daniela Lima, do site G1.
“Tenho certeza de que o presidente Lula soube reconhecer essas qualidades no indicado”, concluiu.
Moraes foi um dos padrinhos políticos para a indicação de Dino ao STF, assim como o ministro Gilmar Mendes. Chama a atenção o momento escolhido para a nova defesa pública da indicação.
Na mesma sessão da CCJ também será sabatinado o indicado para chefiar a Procuradoria-Geral da República, Paulo Gonet.
Dino e Gonet precisam de ao menos 14 votos dos integrantes da Comissão para a indicação ser levada para o aval do Plenário do Senado. Na Casa Alta, os sabatinados precisam de 41 votos.
Apesar das evidentes resistências na Casa, a previsão do governo é que o nome de Dino seja aprovado com alguma folga. Gonet, por sua vez, não deverá enfrentar dificuldades para conseguir o número mínimo de votos.
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