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Governo do RS pede suspensão do processo de criação do Parque Nacional de Albardão

Governo do RS pede suspensão do processo de criação do Parque Nacional de Albardão

O Governo do Estado do Rio Grande do Sul oficiou, na última semana, o Instituto Chico Mendes de de (ICMbio), solicitando a suspensão do processo de Criação do Parque Nacional de Albardão, no município de Santa Vitória do Palmar, até a entrega do Planejamento Espacial Marinho, contratado pelo próprio governo federal na última semana.

O envio do ofício é mais um capítulo da novela que se desenrola sobre o Parna de Albardão. O Governo do Estado é contra o traçado proposto pelo órgão ambiental, por ele excluir a possibilidade de instalação de usinas eólicas offshore no local. 

“A criação do Albardão vai impedir sumariamente que o RS esteja inserido na transição energética, através do hidrogênio verde, já que impedirá projetos de energia éolica off-shore na região, entre outras questões que poderiam ser levantadas”, disse Gabriel Souza, vice-governador do RS, em sua conta no X (ex-twitter).

O processo de consulta pública sobre a criação da nova unidade foi aberto no dia 12 de abril de 2024 pelo ICMBio. Duas audiências públicas já foram realizadas e o órgão ambiental federal tem até o dia 30 de maio para se manifestar. 

O vice-governador do estado, no entanto, aponta “incoerência” do governo federal no processo. “É incoerente o governo federal contratar o Planejamento Espacial Marinho e, sem esperar os resultados, encaminhar a criação de parque nacional que impedirá vários projetos de energias renováveis naquela área”, disse.

No último dia 30, ((o))eco mostrou que a área sofre intensa pressão não somente do setor da pesca, mas também de grandes empresas do setor de geração de energia eólica offshore, que pretendem se instalar no local.

Ambientalistas denunciam, inclusive, que uma grande multinacional japonesa estaria por trás do lobby contra a criação do parque. A empresa alega que a instalação de usinas offshore não impacta a biodiversidade. 

“Cabe observar que a poligonal dos parques eólicos offshore são, em geral, áreas de exclusão de pesca, monitoradas por câmeras 24 horas, funcionando como recarga de estoque pesqueiro para áreas de pesca circunvizinhas […] Não seriam os parques os aliados perfeitos para garantir a área de exclusão, garantindo empregos para uma região pobre e ainda ter monitoramento constante no polígono? Seríamos mesmo os vilões?”, questionou a empresa japonesa Shizen Energia do .

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site O Eco e são de total responsabilidade do autor.
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