A menos de três semanas para o início da 28ª reunião da Conferência do Clima da ONU, que dessa vez ocorrerá em Dubai, nos Emirados Árabes, as organizações que lutam por justiça climática iniciaram uma série de manifestações pelo país, que devem ocorrer até o fim de novembro. No Rio de Janeiro, ativistas mobilizados pela Rede da Associação dos Homens e Mulheres do Mar da Baía de Guanabara (Rede Ahomar) e pela ONG de campanhas por justiça climática 350.org. se reuniram na última sexta-feira (03) para protestar pelo fim dos combustíveis fósseis e por uma transição energética justa e popular.
As ações de mobilização também ocorreram em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul; e em Silves, no Amazonas e em pelo menos 60 países. O objetivo é mobilizar as comunidades afetadas pela crise climática e exigir que os recursos que alimentam petróleo, gás e carvão sejam redirecionados para as energias renováveis. A transição energética é um dos temas da COP 28, que terá como país sede um dos maiores produtores de petróleo do mundo, os Emirados Árabes Unidos.
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