[Fotogaleria] Mudanças climáticas afetam comunidades do Marajó

A praia do Pesqueiro, em Soure (PA) foi afetada no último “inverno amazônico”, como é popularmente conhecido o período mais chuvoso, que vai de dezembro a maio. A força da maré derrubou as barracas cobertas de palha, onde turistas ficavam em mesas, cadeiras e redes. Os donos dos restaurantes reconstruíram as barracas, mas agora a faixa de areia está com aspecto lamoso.

Ivanil Brito no local onde ficava sua casa, perdida pela erosão em fevereiro deste ano na Vila do Pesqueiro, Soure, Ilha do Marajó (PA). Em três dias, ela perdeu não só a casa, mas também galinhas, porcos, plantas, móveis, documentos e material universitário dos filhos. Outras quatro famílias da vila perderam os seus lares.

A cerca de 300 metros do final do muro de contenção da orla de Salvaterra (PA), os danos provocados pela erosão afetam moradores e empresários.

Manguezais em Salvaterra são barreira natural para a erosão e outros fenômenos climáticos.

Afuá (PA) foi construída sobre o rio, em vias de palafitas de madeiras. Não é permitido veículo motorizado nas ruas, apenas bicicletas, bicitáxis, bicilâncias (adaptações de táxis e ambulâncias) e outras variações do tipo.

Embarcação de Pedro Nunes é uma das várias que saem de São Sebastião da Boa Vista (PA), para o transporte do açaí. O arquipélago do Marajó é responsável por 25% da produção desse fruto no estado.

O mercado do açaí tem crescido cada vez mais e no Marajó barcos menores transportam o fruto até navios que levam até Belém e outros portos.