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A equipe do Portal Amazônia encontrou alguns deles que se destacam por algum motivo. Confira:
Lápides vazias
Vamos começar com uma história bem inusitada? Pois bem. No Acre, a fotógrafa Hannah Lydia estava registrando alguns cliques do cemitério São Francisco Xavier, em Senador Guiomard. De repente, ela se deparou com uma lápide que continha o seguinte aviso: “está vazio, o dono está vivo”.
Através das redes sociais, a profissional informou que mais de 300 túmulos do cemitério estão vazios e esperam por seus donos. “Mais de 300 pessoas vivas que já têm um túmulo construído. Acho que nunca vi nada tão explícito sobre a brevidade da vida”, escreveu.
O número assusta, não é? Porém, a venda de túmulos é comum no município que possui mais de 20 mil habitantes.
Cemitério clandestino
Não é segredo para ninguém a existência de cemitérios clandestinos. No Amapá, um relatório da Comissão da Verdade, apontou que o governo do extinto Território Federal do Amapá teria ajudado na ocultação de mortos durante a repressão.
Algumas testemunhas indicaram que em Oiapoque havia um lugar onde eram enterradas as vítimas de execuções durante a Guerilha do Araguaia.
Cemitério proibido
Com uma população que passa de 20 mil pessoas, o município de Pacaraima, em Roraima, não possui cemitério. Isso mesmo, a cidade não conta com um lugar para as pessoas se despedirem dos entes queridos.
De acordo com os pesquisadores, o solo da cidade possui uma substância chamada Caulim, um tipo de minério composto por silicatos hidratados de alumínio. O minério impede que os corpos se desintegrem. Por esse motivo, enterrar os cadáveres fica inviável.
O Caulim possui coloração branca e apresenta poder de cobertura quando usado como pigmento ou como extensor em aplicações de cobertura e carga. É macio e pouco abrasivo, possui baixas condutividades de calor e eletricidade e seu custo é mais baixo que a maioria dos materiais concorrentes.
Cemitério e sítio arqueológico
O cemitério de pedras conhecido como Campo Santo, localizado na Comunidade Quilombola Rio Preto, no município de Lagoa do Tocantins, no Tocantins, pode se tornar um sítio arqueológico. O local, construído por descendentes de escravos há mais de 100 anos, recebeu a visita de equipes do governo do Estado e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para estudos e avaliação.
Símbolo quilombola, o cemitério é formado por lápides construídas pela própria comunidade na época. Atualmente está sob os cuidados da comunidade, mas a proteção desses locais é garantida pela lei federal n.º 3.924 de 1961.
Assombração no Pará
Esse é o contexto de uma das mais populares lendas, do século 19, conhecidas na capital paraense. A “garota do táxi” se mantém viva no imaginário dos paraenses, principalmente dos taxistas, que são assombrados pela história. Mas porque os motoristas são os principais alvos da garota?
Josephina Conte morreu aos 16 anos, em 16 de agosto de 1931. De acordo com a lenda urbana, a jovem sempre era presenteada em seu aniversário com uma viagem de táxi pela cidade de Belém, no dia 19 de abril.
O jazigo de Josephina está no cemitério de Santa Izabel, localizado na Avenida José Bonifácio, s/n – Guamá, em Belém. O local se tornou uma espécie de santuário que é visitado por diversos fiéis. Inclusive, a sepultura ganhou um tom mais escuro devido a quantidade de velas deixadas pelos promesseiros.
Cemitério ou atrativo turístico?
Em Poção de Pedras (distante a 350 quilômetros de São Luís), no Maranhão, um dos principais atrativos túristicos é o cemitério público. Com quase 20 mil habitantes, a cidade é cheia de fatos curiosos.
No cemitério, os jazigos podem ser confundidos com casas de pequeno porte. Alguns possuem jardins, calçadas e, até mesmo, pátios. Outros contam com telhados, lajotas e grades. O investimento é pesado e trouxe a fama de atrativo turístico para o cemitério local.
Enterro coletivo em Boa Vista
Ao todo, 39 vítimas fatais no acidente do Rio Urubu. Segundo os jornais da época, a empresa Soltur, responsável pelo ônibus, encomendou todos os caixões e mandou levar às famílias. Desses, oito corpos foram velados e enterrados em Manaus. Enquanto o restante encontrou como última morada o cemitério ‘Divino Espírito Santo’. Até hoje, suas lápides recebem visitas e homenagens da população.
Primeiro cemitério indígena urbano
O cemitério indígena foi criado em estrutura vertical e conta com 216 gavetas em cada um dos cinco módulos, totalizando 1.080 espaços no campo-santo, além de um portal de entrada e da oca ritualística para velório e dança de acordo com o costume de cada etnia.
Parte da história de Cuiabá
Neste lugar de repouso eterno estão sepultados monarquistas, republicanos heróis, escravos, anônimos e imigrantes que, cada um a seu modo, contribuíram para construir a história da nossa Capital.
Um dos mais famosos túmulos no cemitério da Piedade é o de Augusto Manuel Leverger, mais conhecido como Barão de Melgaço. Francês, o Barão chegou a Cuiabá navegando pelo rio Paraguai. Aqui casou-se com uma cuiabana e constitui raízes na terra calorosa. Além de militar, era engenheiro e foi de sua autoria o primeiro mapa de Mato Grosso. Também construiu a oficina de barcas e o arsenal da marinha, que hoje é a Praça Albuquerque – no local eram feitos grandes barcos de guerras.
Leverger foi uma das figuras literárias mais influentes de sua época e foi nomeado cônsul-geral em 1839, com o objetivo de estabelecer boas relações com o Paraguai. Nasceu em 1802 e morreu em 1880. Em sua lápide está desenhada a carta geográfica do estado de Mato de Grosso.
As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Portal Amazônia e são de total responsabilidade do autor.
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