Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
enxaquecas-bolas-de-cristal-e-antimateria-5-coisas-curiosas-causadas-por-raios-thumb.png

Enxaquecas, bolas de cristal e antimatéria: 5 coisas curiosas causadas por raios

Raios são fenômenos ocasionados por descargas elétricas relacionadas a tempestades, eventos climatológicos, explosões nucleares, entre outras razões. Eles fascinam na mesma medida que assustam quando suas luzes cortam os céus escurecidos. As pesquisas a respeito deles são quase tão antigas quanto os estudos sobre a eletricidade, e mesmo após dois séculos seguem sendo um mistério.

Com o avanço das pesquisas, é possível compreendê-los melhor, especialmente os efeitos posteriores que eles podem ter nas pessoas, no solo e na atmosfera. Porque mais do que a teatralidade de suas luzes e o receio de suas descargas elétricas, os raios provocam outros dilemas.

1. Crises de enxaqueca

Estudo relacionou a presença de raios com aumento de crises de enxaqueca. (Fonte: Unsplash / Reprodução)

Em um estudo conduzido pela Universidade de Cincinnati em 2013, pesquisadores encontraram uma suspeita de que os raios poderiam provocar dores de cabeça e enxaquecas. No levantamento dos estudiosos, descobriu-se que um raio que cai até 40 quilômetros de distância de um indivíduo com dores de cabeça crônica, o risco de uma dor de cabeça aumenta em 31%, enquanto o de enxaqueca sobe 28%.

Mesmo pessoas sem histórico de cefaleia apresentaram aumento de 23% nas dores de cabeça. De acordo com os levantamentos, raios criariam ondas eletromagnéticas que desencadeariam essas condições. O resultado da pesquisa ainda carece de maiores comprovações científicas.

2. Bolas de cristal vulcânicas

(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)
Detritos que saem de vulcões podem gerar raios, responsáveis por criar bolas de cristal. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)

Encontrar vidro próximo a locais de erupção é comum, mas o surgimento de bolas de cristal perfeitas era um fenômeno raro até 2009, quando as primeiras foram descobertas. Segundo geólogos vulcanologistas, ocasionalmente, quando detritos saltam de dentro de um vulcão, partículas individuais de cinzas se esbarram gerando atrito suficiente para gerar raios.

Especialistas no tema acreditam que essas bolas de cristal sejam resultado do aquecimento do ar a 30 mil graus Celsius, o que ocasiona o derretimento de partículas de vidro para o estado líquido. Conforme essas gotículas começam a cair, elas se transformam em orbes e, ao resfriar, formam as bolas de vidro.

3. Removedor de poluentes

(Fonte: Unsplash / Reprodução)
Raios podem produzir hidroxila, composto reativo que limpa a atmosfera. (Fonte: Unsplash / Reprodução)

Durante um sobrevoo por tempestades em Colorado, Oklahoma e Texas, cujo objetivo era coletar informações sobre raios, um grupo de pesquisadores percebeu que eles pareciam limpar a atmosfera de poluentes nocivos. A medição era tão improvável que os cientistas acreditaram, naquele momento, que seus instrumentos estivessem com problemas.

Os dados mostravam grandes quantidades de hidroxila e hidroperoxila, compostos altamente reativos conhecidos por removerem poluentes ao se ligarem a eles. Ao checar os instrumentos, eles constataram que a medição estava correta. Cada raio liberava esses compostos, mostrando que podem ser assustadores, mas fazem algo pela saúde do planeta.

4. Células ósseas fraturadas

(Fonte: Unsplash / Reprodução)
Ao atingir uma pessoa, raios explodem as células ósseas, causando fissuras no esqueleto. (Fonte: Unsplash / Reprodução)

Contato com raios costuma gerar ferimentos como queimaduras e órgãos danificados, o que pode levar à morte. Porém, nem sempre há indícios claros de que uma pessoa encontrada morta tenha falecido em decorrência de um raio. Contudo, pesquisadores desenvolveram um método para identificar mortes causadas por essas descargas elétricas.

Eles descobriram que os raios deixam uma assinatura dentro dos ossos, fissuras que se espalham a partir do centro das células ósseas ou entre aglomerados de células. Isso ocorre porque, ao atingir um indivíduo, a corrente elétrica proveniente do raio envia uma onda de choque de alta pressão através dos ossos, causando a explosão das células.

5. Antimatéria

(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)
É possível existir antimatéria na Terra, gerada a partir de raios. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)

Em 2015, pesquisadores da Universidade de Kyoto desmistificaram a antimatéria, que até então se acreditava existir apenas no espaço – ou nos filmes. Estudando os raios gama, uma forma de radiação eletromagnética, os japoneses estavam cientes de que raios poderiam gerar essa radiação.

Para explorar o processo de perto, instalaram detectores ao longo das costas oeste e noroeste do Japão, áreas mais propensas a formação de raios. Após dois anos, descobriram que um raio reagiu com o ar de maneira que produziu pósitrons, a antimatéria dos elétrons.

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Site Mega Curioso e são de total responsabilidade do autor.
Ver post do Autor

Compartilhe:

Facebook
Twitter
LinkedIn

Postes Recentes

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO

Redes Sociais: