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Derivados de própolis são desenvolvidos no Mato Grosso para uso na indústria alimentícia

Derivados de própolis são desenvolvidos no Mato Grosso para uso na indústria alimentícia

Uma equipe de pesquisadores da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), com apoio via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapemat), está desenvolvendo novos produtos para agregar valores à exploração apícola no Estado. São realizados estudos e experimentos para transformar o extrato aquoso de própolis com a técnica de secagem em leito de espuma, classificando assim seus derivados para diversos usos na indústria.

Conforme o coordenador do projeto, o doutor da área de produtos naturais Rogério Alexandre Nunes dos Santos, própolis é um produto apícola pouco explorado pelas indústrias de alimentos. O extrato aquoso de própolis não apresenta efeito medicinal e nem teor alcóolico, podendo ser usado em formulações alimentícias.

“Os resultados demonstraram que a própolis obtida, através do método usado, apresentou potencial para ser um ingrediente funcional e naturalmente saudável para o uso na indústria  alimentar, como antioxidante em bebidas, produtos lácteos, produtos de panificação, entre outros, preservando as propriedades antioxidantes e antimicrobianas da própolis, garantindo um produto final na qualidade e segurança alimentar, contribuindo para a diversificação e inovação neste setor”,

avaliou o coordenador.

A apicultura é uma atividade econômica rural e geralmente familiar que não requer grandes investimentos e terras para sua exploração, além de estar presente em um grande número de municípios da zona rural brasileira. A utilização destes produtos, além do mel, podem ter um grande impacto na cadeia produtiva apícola e consequentemente um maior impacto social.

“Por isso, a necessidade das informações científicas para o uso alimentício de tais produtos se torna importante nesse processo. A extração de substâncias pode ser feita de diferentes maneiras, a qual envolve normalmente uma extração simples, onde a amostra é deixada em contato com o solvente a frio por um determinado tempo, com ou sem agitação, ou por uma extração exaustiva, que utiliza um aparelho com solvente aquecido, passando continuamente através da amostra, onde foi feita a avaliação do efeito da porcentagem de aditivos (formulação selecionada), sobre a qualidade da espuma, a cinética, e avaliação físico-química do produto seco”, explicou Rogério Alexandre.

O projeto intitulado “Extração aquosa de própolis padronizado e secagem em leito de espuma para uso em alimentos” faz parte do Edital nº 010/2021 Pesquisa com Alto Nível de Maturidade Tecnológica PANMT, da Fapemat, em parceria com a Farmácia Homeopática Naturalis Ltda, e é desenvolvido em Várzea Grande.

*Com informações da Fapemat

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Portal Amazônia e são de total responsabilidade do autor.
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