Curta Ela Mora Logo Ali venceu em três categorias do Festival de Gramado. Foto: Reprodução
O curta-metragem rondoniense ‘Ela Mora Logo Ali’ foi um dos vencedores do Festival AluCine Latin Film + Media Arts 2024, realizado em Toronto, no Canadá. O filme já ganhou mais de 40 premiações, mas esse é o primeiro prêmio internacional conquistado pela equipe.
O AluCine é o festival de cinema latino mais antigo do Canadá. O evento acontece há 24 anos e busca estabelecer o contato entre cineastas latino-americanos que vivem na América Latina e aqueles que moram no Canadá.
O curta Ela Mora Logo Ali, dirigido por Fabiano Barros e Rafael Rogante, venceu na categoria ‘Melhor Ficção’. O filme conta a história de uma mãe atípica e negra, vendedora ambulante, que tem sua rotina alterada ao conhecer uma jovem leitora em um ônibus. Segundo a atriz Agrael de Jesus, o primeiro prêmio internacional traz valorização para o cenário cinematográfico de Rondônia.
“Eu achei maravilhoso e sensacional. Ter o nosso trabalho valorizado e reconhecido é muito gratificante e compensador, isso nos dá mais ânimo para continuarmos no ofício”, disse a atriz.
Agrael de Jesus também já foi vencedora do prêmio de Melhor Atriz na categoria ‘Curtas-metragens Brasileiros’ durante o Festival de Cinema de Gramado de 2023, no Rio Grande do Sul. Durante o festival, o filme ‘Ela Mora Logo Ali’, também conquistou outros dois Kikitos de ouro.
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“Entre essas premiações temos os três Kikitos, no festival de Gramado: melhor filme, melhor roteiro e melhor atriz. E agora uma premiação internacional. Direta e indiretamente estamos levando o nome do estado de Rondônia e do município para o eixo nacional e internacional”, ressaltou a atriz.
O curta-metragem retrata o impacto que a literatura tem na vida de uma família que vive com uma renda mínima e enfrenta diversas dificuldades no dia a dia. A partir do momento em que a vendedora entra em contato com a literatura, ela se abre para novas descobertas e sonhos.
Segundo o diretor Neto Cavalcante, o filme foca na história de uma mãe atípica, ambulante, negra e analfabeta que enxerga na literatura uma forma de mudar sua realidade, uma chave para transformar sua vida.
O curta foi produzido, dirigido e encenado na cidade de Porto Velho, e contou com a participação de uma equipe local.
*Por Amanda Oliveira, da Rede Amazônica RO
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