Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Criador do tacacá instantâneo apresenta vatapá em pó

Criador do tacacá instantâneo apresenta vatapá em pó

Foto: Hellen Monteiro/Rede Amazônica AC

Tomar um tacacá, dançar, curtir e ficar de boa? Sim, esta é a intenção do pesquisador acreano Daniel Alves Filho, mas agora trazendo também outras novidades. Ele criou, em 2021, o tacacá em pó e agora apresentou, na edição da Expoacre 2024, o vatapá e o buriti em pó, iguaria e fruta típicas da região, e que também promete ser um sucesso.

Leia também: Pesquisador da Ufac desenvolve tacacá em pó para exportação

O acreano, que é doutor em e Biotecnologia da Amazônia, voltou há três meses do Japão, também produziu o tacacá em pó e vendeu no mercado local. A intenção visa, principalmente, atingir públicos que não moram mais no estado, mas que carregam consigo aquele desejo de comer pratos exclusivos da região amazônica.

O pesquisador esclarece que agora produziu novos produtos utilizando a mesma técnica do tacacá. O vatapá também é para ser consumido colocando água, e transformando na receita. Já o buriti é um suplemento desidratado, feito a partir da polpa da fruta, que pode ser consumido em vitaminas, sucos, sobremesas e até em farofas.

Foto: Hellen Monteiro/Rede Amazônica AC

Após a sua chegada, o pesquisador abriu uma empresa brasileira chamada Alimentos Instantâneos da Amazônia (AIA) e pretende ficar no Acre por pelo menos dois anos para conseguir investimentos e elevar seus produtos ao nível de exportação internacional.

Filho contou que voltou ao Acre para produzir seu tacacá em pó e levá-lo já pronto para a exportação, pois percebeu que fazer o produto com os ingredientes locais não estava saindo igual o original.

Doutor Daniel Alves Filho pretende ficar 2 anos no Acre trabalhando com seus produtos para exportação. Foto: Hellen Monteiro/Rede Amazônica AC

“A formulação que foi feita, que eu estava fazendo no Japão, ela é um pouco diferente, porque os ingredientes são da China. Aqui os ingredientes são originais. Então, eu decidi usar só o ingrediente original mesmo, porque o que é feito lá no Japão, ele fica tipo um tacacá genérico, fica uma sopinha bem legal, dá o tremor na boca e tudo, mas não é igual ao original”, explica.

“Não quero mais trabalhar com a fórmula genérica, com os ingredientes chineses. Eu quero trabalhar com o original, porque é bem melhor, é bem mais saboroso. Então é melhor exportar o produto já pronto. Aí tô querendo a ajuda do Sebrae, tô querendo a ajuda da Apex [Agência Nacional Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos], mas só faz três meses que eu cheguei do Japão, então ainda estou começando. Eu montei o laboratório pequeno, mas é necessário dinheiro para investir”, comenta.

O pacote com tacacá custa R$ 20, equivale a uma cuia grande de tacacá e já tem a folha de jambu, tucupi, goma e camarão. O vatapá custa R$ 10 e é uma porção que serve duas pessoas.

Filho tem a ideia de apresentar cada vez mais os produtos amazônicos não só dentro do , mas para todo o mundo.

*Por Hellen Monteiro, da Rede Amazônica AC

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Portal Amazônia e são de total responsabilidade do autor.
Ver post do Autor

Postes Recentes