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CREA-AM condena nova investida de Marina Silva, inimiga declarada da Amazônia, contra as obras de repavimentação da BR-319

CREA-AM condena nova investida de Marina Silva, inimiga declarada da Amazônia, contra as obras de repavimentação da BR-319

Por Osíris M. Araújo da Silva

A ministra do , Marina Silva, sem qualquer disfarce, voltou a defender que o projeto de revitalização da BR-319, único meio rodoviário de ligação do Amazonas, via Porto Velho, ao resto do , deverá passar por um processo de licenciamento ambiental mais rigoroso. Tudo na pressuposição, certamente inspirada em ONGs ambientalistas radicais anti-desenvolvimentistas, de que “os impactos ambientais na região amazônica, enfatizando a necessidade de uma avaliação ambiental estratégica”. Ela foi enfática ao repetir, em entrevista prestada no dia 18 do mês passado, à rede CNN, que o chamado trecho do meio, “de 405 quilômetros que adentra na floresta, o miolo, é típico e característico da necessidade de uma avaliação ambiental estratégica. Você não vai fazer a licença olhando só para o empreendimento, você tem que ver toda a área de abrangência, como vai repercutir nas terras indígenas e em desmatamento, qual a capacidade da estrada dar respostas a determinados problemas, por exemplo. Porque é uma demanda da sociedade, tanto do Amazonas quanto de Rondônia, mas tem que ser olhado a partir de um olhar mais abrangente”. Retórica recorrente desde seus primeiros dias nos governos Lula.

Silva, contrária a qualquer programa destinado à instalação de infraestrutura do desenvolvimento na região, destacou que “o novo licenciamento exigido para a BR-319 é semelhante ao aplicado na exploração de petróleo na Foz do Amazonas, também chamada de Margem Equatorial, que inclui uma avaliação abrangente de toda a área de influência”. Sustenta que o estudo “é considerado um pré-requisito para qualquer avanço no projeto, vital para assegurar que todas as implicações ambientais sejam adequadamente avaliadas”. Seu discurso tem apenas uma finalidade: alinhar o governo federal aos interesses internacionais manobrados por ONGs que sustentam o deambular da ministra ativista ambiental pelo mundo.

Em Nota Pública assinada pelos engenheiros Alzira Miranda, presidente do CREA-AM; Afonso Lins, Coordenador do GT de Rodovias do Crea-AM e Marcos Maurício, Coordenador Adjunto do Grupo, o GT reagiu e condenou as declarações da ministra Marina Silva acerca da Rodovia BR-319, “que evidenciam claramente a tentativa de desacreditar o Estudo de Impacto Ambiental, aprovado em julho de 2022, e, em verdade, inviabilizar a repavimentação da Rodovia BR-319”. A Nota é enfática: “Não é crível que uma ministra não se tenha dado ao trabalho de ler todos os capítulos do Estudo de Impacto Ambiental (EIA), com as condicionantes impostas, inclusa a de comando e controle. Percebe-se que não passa de uma tentativa, repita-se, de infirmar o EIA já aprovado”. Neste sentido, “o GT de Rodovias do Crea-AM repudia as declarações proferidas pela senhora ministra do Meio Ambiente, à CNN Brasil, ocasião em que reitera a importância do conhecimento sobre o teor do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) pela população e, também, pelas entidades de classe, pelos setores da indústria, do comércio e de serviços, pela classe política”.

O posicionamento do CREA-AM defende o engajamento total dos que “acreditam que a integração rodoviária do Amazonas com o restante do Brasil trará inúmeros benefícios, conforme listados no EIA, além de alternativas para enfrentar os cenários de seca, como a de 2023, assim como a prevista para este ano de 2024 e as próximas”. A Nota conclui incitando sobre a necessidade de “uma pronta resposta contra essa nova tentativa de manter o Amazonas, de forma perpétua, isolado do restante do Brasil”. É, por conseguinte, imprescindível que o governo do Estado, as classes políticas e empresariais, as entidades de classes, científicas e culturais se unam nessa luta, confrontando e rebatendo, faca nos dentes, a criminosa atitude de uma ministra que, embora nascida na região, mantenha-se visceralmente antagônica ao desenvolvimento regional.

Sobre o autor

Osíris M. Araújo da Silva é economista, escritor, membro do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA) e da Associação Comercial do Amazonas (ACA).

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista

As informações apresentadas neste post foram reproduzidas do Portal Amazônia e são de total responsabilidade do autor.
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