Elas mostram que é possível gerar mais emprego, renda e qualidade de vida para as populações amazônicas com a floresta em pé, sem necessidade de novos desmatamentos. Confira:
Sociobioeconomia
A Amazônia brasileira participa com apenas 0,2% do mercado global de produtos tropicais, o que corresponde a US$ 300 milhões por ano. Com o incentivo à sociobioeconomia, é possível aumentar a participação da região nesse mercado, que movimenta quase US$ 2 bilhões por ano.
Entre esses produtos, estão frutas, peixes e castanhas oriundos do extrativismo de florestas nativas ou do cultivo de agroflorestas.
Leia mais na pesquisa ‘Oportunidades para Exportação de Produtos Compatíveis com a Floresta na Amazônia Brasileira‘.
Conservação
De acordo com a Coalizão LEAF, que oferece pagamento pela redução das emissões por desmatamento e degradação florestal (REDD+), acabar com a derrubada da Amazônia brasileira poderia gerar US$ 18,2 bilhões por meio dos mercados de carbono até 2030. E isso a um preço mínimo de US$ 10 por tonelada de CO2. Se o valor subir para US$ 15, a captação pode chegar a US$ 26 bilhões.
Leia mais no estudo ‘O Paradoxo Amazônico‘.
Restauração
A Amazônia Legal tem cerca de 15 milhões de hectares desmatados e abandonados, sem qualquer uso agropecuário, que podem ser destinados para gerar renda por meio da restauração florestal. De acordo com a revista Time, os compromissos de zerar as emissões assumidas pelas 7 mil maiores empresas do planeta vão requerer a restauração de quase 350 milhões de hectares em todo o mundo até 2050.
E a boa notícia é que já há 7,2 milhões de hectares em processo de regeneração natural há mais de seis anos na Amazônia, sendo a maioria em áreas de difícil plantio de grãos.
Leia mais na pesquisa ‘Oportunidades para restauração florestal em larga escala no bioma Amazônia: priorizando a vegetação secundária‘.
Pecuária verde
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